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Campeonato nacional da 2ª divisão

Caldas: 0 UD Leiria: 2

Carlos Barroso

EXCLUSIVO

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O Caldas voltou a não conseguir vencer em casa para o campeonato nacional, perante uma bem organizada e matreira equipa da União de Leiria. Os leirienses fazem-se representar por uma claque que não faz descansar os adversários e os próprios atletas, já que apoiam constantemente. O apoio é de tal ordem que quem ouvisse o barulho julgava que o Leiria jogava em casa e não fora do seu campo. Este tipo de apoio ajuda muito as equipas e faz pressão para quem dirige ou participa no encontro. Foi talvez essa pressão que o juiz da partida sentiu, já que durante o primeiro tempo assinalou aos oito minutos uma grande penalidade duvidosa, que deu origem ao primeiro golo dos visitantes, e exibiu entre os 24 e os 42 minutos quatro cartões amarelos a jogadores do Caldas. Saliente-se que pelo menos três destes cartões foram mostrados pela pressão ruidosa da claque leiriense. Viram-se condicionados nas suas operações Rui Almeida, Tiago Lopes, Militão e Cosme.
João Rodrigues foi sempre muito marcado

Em entradas idênticas e por vezes mais duras, Rui Soares, da AF de Santarém, não apresentou uma única vez a cartolina amarela aos atletas da União, que só viram a cor dos cartões ao minuto 58 e não mais foi mostrado. De salientar que não foi tido o mesmo tipo de critério para assinalar uma grande penalidade a favor dos caldenses.

A vitória da União é merecida pela experiencia e pela estrutura montada que os transporta, mas a igualdade de critérios não foi a mesma, claramente, já que também a experiência do guardião leiriense soube pausar o jogo e tardar colocar a bola em campo, o que quebra o ritmo a qualquer equipa. O Caldas não soube lidar com este tipo de jogo e só bem perto do final fez tremer a União, com uma pressão alta, mas sofreu num contra golpe o segundo golo.

No final da partida ambos os técnicos assumiram o resultado, com especial destaque para Luís Bilro, que evidenciou o apoio da sua claque, que é o tal 12º jogador que muitas vezes faz a diferença na motivação e entrega dos jogadores.

“Para nós é muito importante termos este apoio. É quase como jogarmos sempre em casa. Temos uma postura de agradecimento para com os adeptos no final das partidas, porque é um reconhecimento daquilo que é o apoio permanente no jogo por parte deles. Quando terminamos os jogos agradecemos e incentivamos para que estejam em todos os campos onde jogamos”, disse.

Quanto ao jogo, o treinador da União afirmou que a sua equipa deslocou-se à mata para “discutir o resultado e é merecida a vitória”. “Parabéns ao Caldas pela forma briosa como tentou contrariar o resultado positivo que obtivemos, mas a minha equipa teve um comportamento exemplar”, concluiu.

Da parte do Caldas, Ricardo Moura destacou a ineficácia e o golo muito cedo que perturbou a equipa.

“Tínhamos condições para fazer mais. O jogo foi dividido. Eles aproveitaram as oportunidades e nós não conseguimos marcar nas nossas. Hoje não estivemos ao nosso nível, mas temos jogadores que nos dão garantias de que iremos fazer um bom campeonato. Vamos procurar retificar este resultado negativo contra o Riachense”, declarou.

Carlos Barroso

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