Segundo a associação, estão apenas a ser realizadas obras “para inglês ver”. “Estão a ser remodelados a fachada do edifício, hall de entrada, secretarias, sala de aula e o gabinete do comandante do Posto. Contudo, as áreas afetas ao bem-estar dos profissionais, tais como a cozinha, casa de banho e chuveiros, e principalmente a caserna, não estão contempladas nas melhorias autorizadas pela Divisão de Infraestruturas do Ministério da Administração Interna”, indica.
A APG/GNR aponta que as instalações situam-se num edifício com mais de cem anos, onde “continua a chover nos dormitórios e em cujas instalações o chuveiro para tomar banho encontra-se a menos de meio metro da sanita e a um metro da botija de gás, num cubículo com pouco mais de dois metros quadrados”.
“Continua a ser comum, também, os profissionais que ali prestam serviço, serem visitados por enormes roedores, estando em causa a saúde pública”, queixa-se a APG/GNR, que exige a alteração da requalificação do edifício, para serem criadas “condições de serviço dignas”.
Francisco Gomes
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