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Fim da 1ª Invasão Francesa recriado no Vimeiro

Francisco Gomes

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Mais de cem figurantes fardados e armados a rigor recriaram a célebre batalha que pôs fim à 1.ª Invasão Francesa, há 205 anos, no Vimeiro, Lourinhã.
Recriação histórica da batalha que derrotou a força napoleónica (foto Carlos Barroso)

Napoleão proclamou-se imperador em 1804 e começou uma luta entre várias nações para fundar um império sob o domínio francês. Depois da Áustria e da Rússia, Napoleão voltou-se para a Inglaterra. Como este país também tinha uma armada muito poderosa, Napoleão optou por fazer o chamado Bloqueio Continental, obrigando os países da Europa a não comprar produtos vindos de Inglaterra. Como Portugal mantinha relações comerciais com a Inglaterra e não cumpriu as ordens dos franceses, Napoleão decidiu invadir Portugal.

Travada em 1808, a batalha do Vimeiro foi uma das grandes vitórias portuguesas. Não só pôs fim à Primeira Invasão francesa, iniciada um ano antes, como derrotou os “até então invencíveis exércitos napoleónicos”

A aprovação por parte do Governo Britânico de uma expedição a Portugal contribuiu para o sucesso das ações de revolta contra o ocupante francês.

A Norte foram muitas as cidades e povoações que proclamaram a restauração do Reino. A Sul, esse sentimento foi um pouco mais contido devido ao grande número de efetivos militares franceses.

Tendo conhecimento do avanço inglês sobre Lisboa, os franceses liderados pelo general Junot chegaram ao Vimeiro prontos para o frente a frente

A aliança luso-britânica contava com um efetivo de 19 mil homens, contra os 13 mil dos franceses. O comandante das tropas aliadas, Wellesley assumiu posições defensivas nas zonas mais elevadas do Vimeiro, tirando partido do terreno. Nem a maior experiencia das forças francesas impediu a derrota. Junot perdeu perto de 2000 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros e o exército aliado cerca de 700. Foi obrigado a render-se e os franceses saíram de Portugal.

A junta de freguesia do Vimeiro assume a importância da recriação histórica do evento, “não só do ponto de vista cultural, como também para o turismo”, apontou o presidente da junta, Joaquim Loureiro, que apela a que gerações vindouras “continuem a apostar em fazer estas recriações”.

Para a Câmara da Lourinhã, trata-se de dignificar o que foi o que se passou na localidade. “É levar ao conhecimento das pessoas aquilo que foi a nossa história, em defesa da nossa identidade”, afirmou José Tomé, vereador da cultura.

O acampamento, uma batalha noturna, com o assalto à igreja onde a força invasora se refugiou e a recriação no exato local do campo de batalha constaram desta iniciativa que animou o Vimeiro durante dois dias e onde não faltou uma feira oitocentista divulgando a atividade comercial local

Francisco Gomes

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