No domínio das atitudes políticas e das pertenças partidárias, esta é uma questão central. Podem os membros dos partidos políticos pensar de forma livre? Cada um dirá se pode ou não, mas certamente que todos deveriam poder fazê-lo. Einstein dizia que “a confiança cega na autoridade é a maior inimiga da verdade”, o que Stalin confirmava, questionando: “se as ideias são mais poderosas do que armas e nós não permitimos que as pessoas tenham armas, porque havemos de permitir que tenham ideias?”.
Sem pensamento crítico, as organizações estão condenadas a definhar e os indivíduos a perecer com elas. É essencial que a pluralidade de opiniões seja respeitada e até estimulada, pois “se toda a gente pensa o mesmo, então ninguém está a pensar” (B. Franklin). Nas Caldas da Rainha há, felizmente, imensa gente com capacidade para pensar, mas muitos pensam baixinho e outros pensam sem criar, tal o condicionamento e fechamento imposto por uma gestão autárquica acéfala e adversa ao pensamento criador. Temos todas as condições para ser um centro cultural de excelência no panorama nacional e internacional, mas, para isso, precisamos de quem coloque o interesse das Caldas e dos caldenses acima dos interesses pessoais e mesquinhos do poder pelo poder.
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