O presidente considera interessante este desafio pois “vai perfeitamente ao encontro dos nossos objetivos que é a divulgação desta tradição com elegância, com classe pela via artística como nós temos privilegiado”.
Para este desafio, a Confraria estabeleceu como oito o número de pacotes e para tal convidou e selecionou oito artesãos “onde nós procurámos juntar precisamente a tradição e a inovação”, proferiu. Fazem parte da equipa de artesãos Vítor Lopes Henriques, que tem uma garrafa tradicional representada num dos pacotes; Francisco Agostinho, que está representado com uma caneca, um modelo chamado a caneca de regador, “parece um regador e ao mesmo tempo a caneca tem a forma de um seio também e diz ‘Mama mas não abuses’, portanto sempre na brincadeira tradicional desta tradição caldense que é de facto um mundo ligado a um aspeto satírico”, comentou Edgar Ximenes; Madaíl Mendes com um boneco, neste caso o concertinista; Umbelina Barros, com um conjunto chamado percebes; Vítor Fonseca Lopes que abordou uma composição intitulada ‘A Taberna’; Nuno Costa que representou um serralheiro e por fim Mário Reis, autor da peça ‘O Falo em pessoa’ “que é um ícone da Confraria”.
À série juntam-se outros dois pacotes – “um joker que é um pacote extra que tem apenas o logótipo da Confraria e o outro é o Falo sempre em pé do Paulo Óscar”, comunicou Edgar Ximenes.
O evento conta com duas partes: a apresentação feita no dia 5 e no dia 13 estiveram patentes as peças originárias da coleção no átrio da Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo.
Maria Marques/Stephanie Antunes
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