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Povo Português – que mal fizeste e a quem?

Maria Fernanda Barroca

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O nosso país anda como todos sabem. Isso faz-me lembrar uma história contada pelo filósofo Kierkegaard. Um dia um homem, pela calada da noite, assaltou um estabelecimento. Coisa curiosa porém, não roubou nada: passou o tempo a mudar as etiquetas dos preços dos diferentes artigos.

No dia seguinte de manhã quando os empregados entraram ficaram estupefactos: vestidos de bom corte e bom tecido marcados por 25 €, enquanto outros de tecido barato ostentavam etiquetas de algumas centenas de euros.

Joias de ouro com preciosas pedras marcadas por poucas centenas de euros, enquanto que colares, pulseiras e anéis de latão, custavam centenas de milhares de euros.

Quer dizer estava tudo baralhado e ainda mais baralhados estavam os funcionários.

E o nosso país, não terá também sido visitado por algum «excêntrico»?

À união de um homem com uma mulher, chamava-se (e continua a chamar-se casamento), mas querem usar o mesmo termo par as uniões homossexuais!

Se um casal bem estruturado quer adotar uma criança, o processo leva anos e se e a adoção começou com um bebé, acabam por receber um adolescente. Se o casal se candidatou aos 30, acaba por ter o filho aos 40!

No país é o que vemos todos os dias: o Governo faz uma lei que como tudo que é lei, se agrada a “gregos não agrada a troianos”. Então aqueles a quem não agrada cortam estradas, ameaçam (e cumprem) com greves. O Governo, sempre dialogante, recua, dá o dito por não dito, adia a entrada em vigor, e voltamos a uma paz social podre.

Se a lei é promulgada, passado muito tempo ainda não é aplicável, porque faltam as adendas para a sua aplicação.

As crianças eram o alvo de todas os cuidados; atualmente, se têm bom nível económico passam o tempo entre o infantário e a cama de dormir, mal vendo os pais, sempre ocupados em ganhar mais para dar mais coisas julgando que suprem o dar-se. Se as crianças são de gente que vive abaixo dos níveis de pobreza, só lhes dedicam atenções, salvo algumas exceções, se lá estiverem as câmaras da TV e os nomes venham depois nos jornais, apelando à «caridadezinha» ou ao «paternalismo estatal».

Quem os ouve só falam nos “Direitos das Crianças”, quando atualmente, nem os deixam ser crianças: os afortunados exigindo que os meninos após o tempo de Escola tenham atividades extra, como hipismo, natação, aprendizagem de línguas estrangeiras, patinagem, golfe, etc., ou acompanhem as mamãs aos SPAs, onde recebem tratamentos de beleza!; os carenciados vão trabalhar ou «arrumar carros», na melhor e mais otimista das hipóteses.

Mas neste último caso aparece um agente da autoridade que multa quem «explora o trabalho infantil», excluindo claro a participação das crianças nas telenovelas «altamente educativas!»

Antigamente um comportamento aberrante de alguém era guardado com respeito, compreensão e carinho pelos familiares, amigos ou simples conhecidos; atualmente o mesmo é publicitado, «orgulhosamente» assumido, como se valorizasse a pessoa – é uma afirmação de verdade, sem hipocrisia – dizem; eu chamo-lhe falta de pudor e de bom senso.

No mundo do crime é o que vemos: um polícia fere um ladrão, apanhado em flagrante e em fuga e quem é julgado é o polícia… (Eu não ignoro que também há nalguns casos abuso de autoridade, mas não estranho – é o reverso de terem tentado abolir a autoridade, num passado não muito longínquo, com o epíteto de que era fascista).

E quem vai pôr as etiquetas outra vez nos lugares certos? Pois temos de ser nós e quanto antes para não passarmos o ano de 2013 (ou 2014 ou 2015, etc.) às avessas. E quanto mais cedo melhor.

Maria Fernanda Barroca

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