De acordo com José Carlos Faria e Vítor Fernandes, várias são as situações que há diversos anos afetam os trabalhadores dos Serviços Municipalizados.
“Desde 2001 fazem turnos durante todo o ano e só recebem 8 meses. Porém, há quem receba todo o ano. É um problema que se arrasta no Tribunal desde 2003”, indicam.
Por outro lado, “em cerca de 50 trabalhadores, 23 têm ordenado mínimo, situação que poderia ter sido resolvida se a Câmara Municipal tivesse aderido à opção gestionária. Em Óbidos ou Porto de Mós, trabalhadores com o mesmo nível de responsabilidade e tempo de serviço, ganham mais 80€ por mês”.
“Há 12 anos que não há promoções, as categorias profissionais estão no limite mínimo e a partir das 16 horas só ficam 4 pessoas a trabalhar”, referem. “Se houver uma simultaneidade de problemas, como é que se resolve?”, questionam, adiantando que “o pagamento/hora numa emergência, em alguns casos não cobre os custos de deslocação dos trabalhadores”.
“A prevenção de fim de semana para a eletricidade (média e baixa tensão) é assegurada por uma empresa privada que recebe cerca de dois mil euros por mês, quando há capacidade técnica instalada capaz de dar resposta aos problemas. Não se potenciam as capacidades existentes, optando-se pelo benefício das empreitadas externas”, contestam José Carlos Faria e Vítor Fernandes.
Os candidatos apontam ainda que “não se verifica a formação e atualização de conhecimentos, apenas ações esporádicas no âmbito da Segurança e Higiene no Trabalho”
“Existe, de facto, uma situação discriminatória, em termos de vencimentos, promoções e formação em relação a outros trabalhadores da Câmara e de outras autarquias”, concluem os candidatos da CDU, que relatam que os trabalhadores “afirmam que há mais de dois anos que não vêm o presidente da Câmara nem os vereadores responsáveis pelos Serviços Municipalizados”
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