“A região Oeste tem um clima temperado com verãos frescos e nublados. Assim, a probabilidade de ocorrência de algum fenómeno relativo a temperaturas extremas será pequena. No entanto, a eventual repercussão de uma onda de calor sobre a saúde humana não depende apenas das temperaturas atingidas mas também da vulnerabilidade, que é maior, em determinados grupos populacionais. Esta maior vulnerabilidade está relacionada particularmente com o grupo etário, com o estado de saúde e com situações de carência social”, aponta.
Divulgando recomendações gerais da Direção-Geral da Saúde sobre os efeitos do calor na saúde humana e algumas medidas, é aconselhado evitar a exposição direta ao sol, em especial, entre as 11 e as 16 horas, sempre que se expuser ao sol ou andar ao ar livre use protetor solar (índice>30), use chapéu e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara), proteja a cabeça das crianças com chapéu de abas, use roupa solta, de preferência de algodão.
Nos dias de grande calor, os bebés e os idosos não deverão ir à praia. Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados. Beba e faça uma alimentação equilibrada. Aumente a ingestão de água ou de sumos de fruta naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede. Evite bebidas alcoólicas e com elevados teores de açúcar. Faça refeições leves, pouco condimentadas e mais frequentes
Permaneça duas a três horas por dia num ambiente fresco. No período de maior calor tome um banho de água tépida. Evite, no entanto, mudanças bruscas de temperatura.
Em casa evite que o calor entre. Corra as persianas ou portadas e mantenha o ar a circular. Abra as janelas durante a noite. Use menos roupa na cama, sobretudo, dos bebés e doentes acamados.
Em viagem, se o carro não tiver ar condicionado não feche completamente as janelas. Sempre que possível viaje de noite. Evite a permanência em viaturas expostas ao sol, em especial, de crianças, doentes ou idosos.
Francisco Gomes
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