O secretário de Estado da administração interna, Filipe D’Ávila, ficou com o seu nome gravado na placa inaugural. O novo quartel custou 976 mil euros, contando com uma comparticipação comunitária de 683 mil euros. Foi construído em terreno cedido pela autarquia local, que atribuiu ainda 150 mil euros. A restante verba foi angariada. A infraestrutura inclui obras escultóricas do caldense Carlos Oliveira.
“A câmara sempre apoiou generosamente os bombeiros deste concelho e mais não faz por não ter capacidade financeira para mais”, disse o presidente da Câmara, José Manuel Vieira.
Jorge Franca, presidente da associação humanitária, foi condecorado com a medalha de grau ouro pela Liga dos Bombeiros Portugueses. Houve ainda uma cerimónia de juramento de bandeira, promoções e condecorações.
O período crítico dos incêndios florestais, que começou na passada segunda-feira e se prolonga até 30 de setembro, dominou o discurso do secretário de Estado
O membro do governo admitiu que “o verão que vamos ter pela frente vai ser complicado mas estou confiante que o dispositivo vai estar à altura das dificuldades”.
Segundo o secretário de estado, uma das novidades do dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF) para 2013 é a constituição de grupos de reforço de ataque ampliado, equipas permanentes à disposição do comandante operacional nacional para intervenção estruturada no combate a incêndios florestais de grande envergadura.
“Contratualizámos mais de 180 máquinas de rasto para apoio às ações de combate a incêndios florestais, estreitámos cooperação com a Força Aérea para disponibilização do avião C-295M, que foi importante no grande incêndio no ano passado no Algarve e iniciámos um projeto piloto de vídeoproteção no parque nacional Peneda-Gerês”, revelou Filipe D’Ávila.
O DECIF, que vai contar com 9100 elementos operacionais, 1900 viaturas e 50 meios aéreos de combate aos fogos, estabelece que o ataque inicial a um fogo florestal deve permitir colocar o primeiro meio de intervenção operacional no período máximo de vinte minutos depois do despacho de atuação.
O secretário de estado indicou que estão a ser realizadas reuniões semanais entre a mais de uma dezena de agentes da proteção civil “para que a coordenação de meios e atuação no terreno estejam bem articulados”.
Francisco Gomes
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