Desde 2007 que o viúvo e os dois filhos da vítima reclamam uma indemnização de 200 mil euros, mas o não entendimento das partes quanto ao valor deu origem a este processo de contencioso, iniciado em abril de 2012.
Segundo a agência Lusa, na leitura dos quesitos, a juíza Maria Clara dos Santos disse que ficou provado que na abertura do tanque não existiam quaisquer guardas ou proteções que permitissem aos trabalhadores segurar-se em caso de desequilíbrio, nem outras proteções adequadas para prevenir os riscos de queda em altura e afogamento no interior.
O tribunal deu ainda como provado que a empresa tinha colocado boias e uma vara de salvamento para prevenir o risco de afogamento, mas não os tinha testado.
A mulher trabalhava na ETAR de Peniche a recolher amostras das águas residuais e, em setembro de 2007, caiu dentro de um dos tanques da ETAR por razões desconhecidas, vindo a morrer, aos 41 anos, devido a asfixia por submersão.
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