Miguel Sousinha, candidato pelo PSD à Câmara Municipal da Nazaré, afirma ter “dinâmicas diferentes e novos projetos” para a autarquia, mas não nega o passado da gestão social-democrata e de Jorge Barroso. “Desenganem-se aqueles que andam por aí a dizer que tudo ficará na mesma”, começou por dizer Miguel Sousinha, em jeito de recado, a quem o considera ser a continuidade da atual gestão na Câmara da Nazaré. Miguel Sousinha falava, no passado dia 22, no decorrer da apresentação dos cabeças de lista aos vários órgãos autárquicos do concelho.
O candidato à Assembleia Municipal é Jorge Barroso, que há 20 anos está à frente dos destinos da autarquia, e que agora está impedido por lei de se candidatar a mais um mandato.
Para a assembleia de freguesia da Nazaré, o PSD volta a apostar no presidente em exercício, Edmundo Bandeira Eustáquio, enquanto para Valado dos Frades a escolha recaiu sobre Júlio Henriques, e para Famalicão em Jorge Sousa.
A conclusão das obras da ALE – Área de Localização Empresarial de Valado dos Frades, a criação da Associação de Turismo da Nazaré, a reabilitação do porto da Nazaré, o apoio ás famílias, a requalificação e reabilitação de vários equipamentos e espaços públicos, dando como exemplo o mercado e a marginal e zonas envolventes da Nazaré, foram entre outros, algumas das preocupações deixadas por Miguel Sousinha, que pretende ver resolvidas se vier a ser eleito para gerir os destinos da Nazaré.
Quanto à situação financeira da autarquia – cerca de 40 milhões de euros de dívida – o candidato afirmou que “tem de ser analisada”, mas que “não será fator de constrangimento” para o seu projeto.
“A escassez de recursos vai obrigar” declarou Miguel Sousinha, ao “faseamento” dos projetos, com “prioridade para aqueles que tenham impacto direto no tecido produtivo” de forma a criar emprego e crescimento económico.
Apesar da falta de recursos, o candidato pretende dar continuidade aos projetos em curso, nomeadamente o apoio à Universidade Sénior, ao combate ao abandono escolar e ao envelhecimento ativo .
“O trabalho e os apoios”, frisa Miguel Sousinha, serão sempres feitos em colaboração com as IPSS’s, associações, fundações, coletividades e outras entidades responsáveis de cada setor.
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