No passado dia 21 realizou-se a visita de uma delegação da Distrital de Leiria da Juventude Popular ao Instituto Politécnico de Leiria, com o objetivo de conhecer melhor o funcionamento, as instalações, a oferta formativa, os problemas e a realidade da instituição.
A delegação, composta por elementos das comissões políticas de vários concelhos e por membros dos órgãos distritais, foi recebida pelo presidente do IPL, Nuno Mangas, pelos vice-presidentes João Marques e José Silva, e ainda pelo diretor do CDRsp (Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto), Paulo Bártolo.
Foram discutidos temas como o papel do ensino superior orientado para o empreendedorismo, o impacto social e económico do IPL na região, a sua cooperação com as empresas, os serviços próprios (residências e cantinas) que providencia à sua comunidade escolar, as suas unidades de investigação, o intercâmbio de alunos com o exterior e as limitações impostas pelo regime e enquadramento legais dos politécnicos enquanto instituições de ensino superior.
Foram igualmente abordados quais os desafios futuros do instituto e as dificuldades inerentes a esses objetivos. Nesse sentido, verificou-se que “o facto de o IPL não possuir a denominação de universidade é um obstáculo nas suas relações internacionais, designadamente ao nível do chamamento de estudantes internacionais (representam uma significativa fonte de rendimentos para a região), essencial para tornar este setor exportador”, sustenta a JP.
Adicionalmente, revelou-se também pertinente a questão dos doutoramentos, uma vez que o IPL é a 3ª instituição de ensino superior do país que mais patentes registou nos últimos três anos, em grande medida devido a projetos associados à concessão do grau de Doutor, que contudo, não os pode atribuir, em virtude da Lei vedar essa capacidade aos Politécnicos”, adianta.
“Quanto à questão do ensino pós-laboral, concluímos acerca da diversidade e qualidade da oferta existente e da necessidade estratégica de o manter, apesar dos custos acrescidos face ao ensino diurno”, refere a JP.
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