Noutra zona da freguesia, comentaram-se algumas situações anómalas que constituem perigos desnecessários, como a existência de aberturas e portões que permitem o acesso fácil de crianças à linha férrea. A Rua Bartolomeu Dias tem “um traçado excêntrico com reduções aleatórias da largura da estrada e um piso em completa negligência”.
Foi informado que existem fissuras no talude por baixo do viaduto junto à Expoeste, com perigo de abatimento.
Foi referida a necessidade de reparar a rede do Monte Olivett, bem como a necessidade de resolver a situação rodoviária no acesso que desce do Monte Olivett até ao supermercado E.Leclerc. Também se referiu a necessidade de “impedir que a estação elevatória tenha um poço de grande profundidade com acesso livre, facto que constitui um elemento de risco completamente desnecessário”.
Foi discutida a situação das candidaturas às autárquicas deste ano, tendo a candidata à junta de freguesia de Santo Onofre, tomado a palavra para apresentar as linhas mestras da elaboração do seu programa eleitoral para a freguesia.
Maria Antónia Nogueira destacou a precariedade da situação social que se vive na freguesia, com “um aumento muito preocupante dos casos de assistência social”. Foi feita a apresentação de dados estatísticos referentes à freguesia e que revelam “situações dramáticas”: “Em 2009, havia 148 beneficiários de apoios sociais na freguesia. Esse valor subiu em 2013 para 478. De 63 famílias em dificuldades, passámos para 174 famílias. Constatou-se que o nível etário mais frequente que se apresentou para obter benefícios sociais e apoio por parte da junta vai dos 31 aos 50 anos”.
Perante estes dados, a candidata manifestou a urgência de fazer com que as propostas eleitorais revelem a importância de “apoiar os mais desfavorecidos que conhecem cada vez menos esperanças de retomar um curso de vida estável e assegurar diariamente a comida na mesa e um teto para dormir”.
O candidato à Câmara, Rui Correia, encerrou o encontro, apresentando várias medidas que tomará. Reiterou a necessidade de integrar no perímetro da freguesia equipamentos culturais que afirmem a freguesia como espaço de cultura e criação, e declarou “guerra aberta à sujidade e à poluição visual desta freguesia com pinturas grafitadas sem qualquer valor estético e que nada têm a ver com graffitis”.
Manifestou a sua disponibilidade total para “contestar o desprezo com que esta freguesia foi tratada no plano das obras de regeneração urbana, que ignoraram completamente Santo Onofre, sem qualquer explicação aceitável”.
“Rehumanizar espaços hoje descaracterizados como a Cidade Nova, que exige a implantação de espaços verdes seguros num bairro com numerosas crianças sem lugar para brincar, atribuir às associações e aos bairros de Santo Onofre competências e orçamentos justos para poderem desempenhar as suas funções como fomentadores de integração cultural e solidariedade social”, são outras medidas que defende.
O próximo encontro será em Salir de Matos durante este mês.
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