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António Salvador cede terrenos para hortas urbanas

Francisco Gomes

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O vereador António Salvador anunciou na última reunião da Câmara da Nazaré que, por “iniciativa pessoal, familiar e não política”, vai colocar à disposição da população terrenos rústicos que possui para quem queira desenvolver atividade agrícola.
António Salvador

“São três terrenos agrícolas junto do perímetro urbano que vamos disponibilizar para as pessoas criarem hortas urbanas e agricultura de subsistência a custo zero. É do interesse municipal e útil do ponto vista social que haja uma iniciativa deste género, porque as dificuldades são muitas”, relatou o social-democrata.

“O país atravessa uma profunda crise e há muitas pessoas, também no concelho da Nazaré, com dificuldades em suportar as despesas e encargos familiares. A alimentação tem um grande peso no orçamento familiar e é importante que não faltem em casa bens e produtos essenciais e saudáveis (tais como os produtos hortícolas). Muitas pessoas gostariam de ter um “bocado de terra” ou pequena horta para fazer agricultura e plantar alguns produtos hortícolas, para seu próprio consumo e da sua família”, referiu.

Quem estiver interessado num talhão para fazer uma horta pode preencher uma ficha que estará disponível no escritório de António Salvador na Rua Mouzinho de Albuquerque, 168, na Nazaré, a partir de 27 de maio.

“A ficha servirá para podermos avaliar o número de pessoas que gostariam de ter um talhão de terreno para fazer uma horta e podermos preparar o processo de adjudicação aos interessados por um período de tempo pré-definido, nas condições contratuais ou legais aplicáveis, sem qualquer contrapartida financeira”, explicou, pretendendo que apareçam interessados em cultivar uma horta de agricultura sustentável/biológica, não afectando produtos dos talhões vizinhos.

Exploração de parquímetros na Nazaré por privados em estudo

A anulação do concurso de concessão e exploração do espaço público municipal a privados, referente à colocação de parquímetros nas zonas mais vulneráveis ao nível de estacionamento do trânsito do concelho da Nazaré, foi pedido por António Trindade.

O autarca socialista manifestou que “ao longo de vários anos apresentei propostas e sugestões ao órgão executivo desta autarquia no sentido de se colocar parquímetros Infelizmente nunca tiveram a aceitação necessária por parte do senhor presidente da Câmara”.

“Apesar de tudo, anos depois, o senhor presidente da Câmara, veio a reconhecer que a solução para os problemas do estacionamento e escoamento de trânsito da vila da Nazaré passaria, obrigatoriamente, por dotar o espaço público urbano de melhores condições de ordenamento de trânsito e a colocação de parquímetros nas zonas mais críticas. Embora esta medida tivesse sido tomada tardiamente, concluiu-se que os problemas existentes no escoamento e estacionamento de trânsito do concelho, foram resolvidos. Acrescem a este facto as receitas que resultaram dessas medidas, pelo que não podemos deixar de considerar que as opções tomadas foram as pertinentes para o município e permitiram, para além de tudo, arrecadar verbas fundamentais para o equilíbrio das contas dos serviços”, destacou.

Por isso, o vereador entende ser “difícil de compreender que depois de terem sido feitos investimentos elevados pelos serviços municipais na compra dos equipamentos relacionados com os parquímetros e se saber dos resultados financeiros positivos da sua operação, se pretenda entregar a sua exploração a privados”.

“É incompreensível”, exclamou, alegando que “os valores determinados para a concessão são lesivos aos interesses da autarquia”.

Para o vereador António Salvador, “o processo é semelhante ao que se passou com a água”, defendendo que “o próprio município é que deve gerir o espaço público”. O autarca felicitou António Trindade por ter tomada a iniciativa de pedir a anulação do concurso.

A vice-presidente da Câmara, Mafalda Vigia, deu a conhecer que a proposta de concessão “está a ser reformulada e entendeu-se fazer um olhar mais atento para o espaço de implantação da concessão, pelo que virá de novo à câmara ou para anular ou para reformular”. Deste modo propôs que se remetesse o assunto para outra reunião, o que foi aprovado.

Sinalização à navegação reposta

A Câmara Municipal da Nazaré congratulou-se pela reposição da sinalização de aviso à navegação no molhe norte do Porto de Abrigo, inexistente desde a intempérie registada a 19 de janeiro deste ano.

O executivo agradeceu ao secretário de Estado do Mar, Manuel Abreu “pelos bons ofícios, no sentido da reposição da sinalização, após o estrago provocado pela tempestade”.

Na mesma declaração, lida na reunião de Câmara, solicita-se a reparação dos dois molhes do Porto de Pesca, danificados pelo mau tempo registado nesse dia, e a dragagem da entrada de barra.

“Embora reconhecendo que se trata de uma situação de difícil resolução nos tempos que correm, contamos com o mesmo empenho na reparação da cabeça do molhe norte e do molhe sul, bem como na eventual dragagem, que se torna necessária, da entrada do Porto”.

A Câmara da Nazaré tinha alertado a tutela, desde que as condições adversas do estado do tempo e do mar provocaram a inoperacionalidade do farolim e a sua queda ao mar, para a necessidade de uma solução urgente, pois em causa estava a segurança da entrada de embarcações no porto, efetuada sem a ajuda do farolim, desde aquela data.

O vereador António Trindade, foi quem repetidas vezes se insurgiu contra a demora na reparação do farol, tendo agora manifestado a sua “satisfação”, não deixando, no entanto, de criticar “o desleixo” pelo arrastar da situação ao longo de quatro meses.

O socialista lamentou também as taxas e impostos que o Governo está a fazer incidir sobre os reformados e pensionistas, considerando ser “um ataque feroz sobre os seus direitos adquiridos ao longo dos anos”. O vereador António Salvador solidarizou-se com esta posição de António Trindade.

Francisco Gomes

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