Fernando Costa, presidente da câmara, disse que a comissão para acompanhamento das obras do hospital termal terá um trabalho difícil.
“Quando a autoridade de saúde se sobrepõe a ministros, a governos e a presidentes da república, porque tem a missão ingrata de avaliar os riscos da saúde pública, porque havia riscos repetidos, desta vez entendeu num primeiro momento que fechava e que não reabria enquanto não fosse encontrada uma nova solução de exploração. Isso preocupa-nos porque sempre que o hospital encerrava, ia-se à procura das bactérias e afastavam-nas, punham-nas debaixo do tapete. Há vinte anos que o hospital termal precisa de um conjunto de intervenções para que estas situações não se repitam. Desta vez, com muito pesar para todos nós, o ministério não volta a abrir enquanto não haja um diagnóstico e obras profundas, mas o ministério não tem dinheiro, nem para estudos, nem para obras. Isso deixou-nos revoltados e aterrorizados”, afirmou o autarca.
“No dia 2 de maio a câmara e o ministério chegaram a um acordo de princípio, de iniciar os estudos necessários para diagnosticar os problemas do hospital termal e de imediato passar-se a obras. Desta vez as obras serão patrocinadas pela câmara que vai dirigir e participar nesta comissão que tomou posse. Fazem parte técnicos do hospital de outros serviços de saúde e ligados às questões das águas termais. Tenho a promessa que, alcançados estes dois objetivos, o hospital reabre de imediato”, vincou.
Carlos Barroso
0 Comentários