Firmino rodrigues, psicólogo da escola, garantiu aos alunos que o gabinete está de porta aberta e todos os alunos podem recorrer.
Paulo Marcelino, da associação de pais, que pretende organizar mais sessões de esclarecimento, deu a palavra à magistrada Isabel Batista, que lembrou que os juízes castigam criminalmente aqueles que consomem e que vendem os produtos, lembrando que não é verdade que existam países onde a droga é livre.
“Isso não é verdade. A droga só é livre para os traficantes que só querem ganhar dinheiro à custa dos outros. Os grandes traficantes não consomem porque sabem que isso faz mal. No fundo o que está em causa é saber se a responsabilidade que cada cidadão tem para com a sociedade em que se integra lhe permite ou não destruir-se através do uso das drogas”, disse.
A juiz julga que as razões para o consumo de droga serão “a falta de afeto, carência da amor, indiferença da família, ausência de ideias que levam o individuo a refugiar-se na alucinação de uma viagem, mas infelizmente, descobrirá tarde demais, ser uma viagem sem regresso, porque a prisão é o caminho mais comum”.
Isabel Batista lembrou aos jovens que “dar droga, cultivar droga, é crime” e aconselhou-os também a não consumirem álcool, tabaco ou criar outras dependências.
Dário Magno, da escola segura da PSP, alertou sobre as novas substâncias psicoativas, que “são um problema de saúde pública, porque os indivíduos entram em transe, além dessas drogas matarem células cerebrais”, considerando igualmente alarmante o consumo de álcool entre os menores.
Segundo o agente, existem muitos jovens a beberem álcool em festas e nas ruas, mas será difícil detetar onde adquirem essas bebidas.
Carlos Barroso
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