A intervenção destes elementos suscitou um produtivo debate em torno da cidadania ativa, que está em “permanente construção”. Longe de estarem adormecidas para este assunto, as pessoas presentes mostraram-se interessadas em discutir o tema.
Jorge Santos falou da “História da cidadania e seus impactos”. A sua intervenção baseou-se na interligação da cidadania com os direitos humanos, primeira, segunda e terceira geração. “Quis dar a perceber a evolução do conceito de cidadania sobretudo no que diz respeito à luta pelos direitos e deveres de cada cidadão e alargando os horizontes daquilo que é a cidadania de hoje muito mais de que um conjunto de ética”, disse o professor.
Lalanda Ribeiro partilhou a sua experiência na área politica partidária, ligando-a à cidadania numa evolução do antes e o depois do 25 de Abril. Para este responsável que além de autarca já foi professor, não há “cidadania sem democracia”. Revelou que na sua atividade política presenciou vários modelos de cidadania como por exemplo “alguns elementos de Vidais que ajudaram em obras públicas para melhorar a freguesia” ou “os habitantes de algumas localidades que trabalham em prol da sua coletividade”. Lalanda Ribeiro referiu ainda que a Comissão de Utentes “Juntos pelo Nosso Hospital” e o movimento Que se Lixe a Troika são grupos de cidadania ativa que lutam “de uma forma pacifica” por uma causa a “favor da sociedade”.
Jaime Costa abordou o tema “A Comunicação Social na esfera da cidadania”. O jornalista, que começou a trabalhar na área da comunicação social quando tinha 18 anos, disse que a comunicação social tem sido muito importante na descoberta de casos de “corrupção” e “pedofilia”. No entanto revelou que “ainda continua haver muitas pressões por parte de grandes grupos económicos não só a nível nacional mas também a nível regional”. “Liberdade absoluta não existe”, sublinhou Jaime Costa.
Vítor Duarte e Solange Morgado, alunos da USRDL fizeram uma intervenção onde apresentaram os temas dos oradores convidados.
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