D. Joaquim Mendes considera a evangelização cristã como “um caminho indispensável”, que deve claramente ser manifestado sem receio “por quem o ama verdadeiramente e dá testemunho dele”. “Seguimos Jesus, não individualmente, sozinhos, cada um por si, mas na comunidade dos seus discípulos, na sua Igreja, de que Ele é o Pastor, onde Ele está presente nos dá a sua Palavra e nos dispensa a graça, a verdade e a vida no Espírito”, certificou o prelado convicto que a missão da Igreja, e nela dos pais, dos catequistas, dos Pastores, atua na orientação para o encontro com Cristo, “para a experiência do seu amor”. “Cristo é o único Pastor e Mestre, mas a sua presença na história passa através daqueles que Ele escolhe para servir a sua Igreja, para serem Pastores com Ele, mas Ele é o centro, sem Ele, Pedro e a Igreja não existiriam, não teriam razão de ser”, afirmou D. Joaquim lembrando as palavras do Papa Bento XVI, nos últimos dias do seu pontificado: “a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é sua, é de Cristo, é Ele que a conduz, certamente através dos homens que Ele escolheu, porque assim o quis, e o Senhor não a deixa afundar”.
“Hoje o Senhor pergunta a cada um de nós: «Amas-Me»? A vida cristã não se resume simplesmente a uma doutrina ou um conjunto de práticas, mas algo de muito mais profundo: é uma relação de amizade não intimista ou sentimental, mas que se exprime no seguimento, na vida, no serviço aos outros, no fazer o bem, no amar como Jesus”, referiu o Bispo Auxiliar testemunhando as palavras de Jesus Cristo: «Se me amais dai testemunho de Mim diante dos homens, manifestai a alegria de crer e o júbilo de pertencer à minha Igreja, de seres meus discípulos, de partilhares comigo a vida e a missão». D. Joaquim Mendes concluiu apelando aos cristãos para que não escondam a identidade cristã, nem “a nossa pertença à Igreja: assumamos com determinação o compromisso da fé na vida; sintamos a alegria de sermos, também nós, como os Apóstolos, testemunhas de Jesus”.
O padre Valter Malaquias, Assistente Espiritual do movimento Equipas de Jovens de Nossa Senhora em Portugal, falou com o JORNAL DAS CALDAS dando o balanço do EN, que acolhe as Equipas que estão em pilotagem, convidando-as a fazerem o seu compromisso. “No EN fizemos um caminho, “eu e a (Minha) Fé”, que percebemos é a fé da Igreja à qual pertencemos e como é bom pertencer à igreja, daí o segundo passo “eu e a Igreja”, e depois de conhecermos e amarmos a Igreja estamos preparados para a testemunhar com radicalidade e fidelidade e por isso o terceiro passo, “eu e o mundo”, sublinhou o sacerdote. O EN ‘o que é Nacional é bom’ proporcionou aos jovens cristãos um fim de semana repleto de atividades dinâmicas, conferências, workshops, momentos de oração e adoração, com destaque para ações de solidariedade e apoio a idosos. O também padre natural da Usseira, concelho de Óbidos, evidenciou a ação social realizada durante os três dias em dois lares de Fátima, Bom Samaritano e Irmãzinhas de Jesus; uma conferência pelo Monsenhor Duarte da Cunha e testemunhos de três jovens sobre “as formas de fazer discípulos no concreto das suas vidas”. “Todas as equipas fizeram um vídeo onde se apresentaram e na Missa de Domingo presidida pelo Senhor D. Joaquim Mendes, Bispo auxiliar de Lisboa, fizeram o seu compromisso as equipas dos vários setores: Lisboa, Porto, Cascais e Expansão onde está a equipa de Jovens das Caldas e também duas de Torres Vedras”, revelou o padre Valter, certo de que o EN foi um dos mais participados dos últimos anos.
?João Polónia
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