Por todas estas razões, e tal como já tinha acontecido a 15 de setembro de 2012, o povo saiu à rua e, no passado sábado, dia 2, cerca de milhão e meio de pessoas desfilaram em mais de 40 cidades do país, gritando palavras de ordem contra o governo e a troika.
A cidade das Caldas da Rainha, integrou-se no movimento e 2000 participantes de várias correntes democráticas reuniram-se frente aos Paços do Concelho aplaudindo os oradores e exibindo cartazes e slogans de contestação ao governo, banqueiros e troika.
Seguiu-se um desfile pelas ruas centrais da cidade durante o qual, mais uma vez, os manifestantes mostraram o seu desagrado pela situação economica/social presente.
Até agora o governo demonstrou total insensibilidade aos protestos dos portugueses mantendo a sua política de austeridade.
Mas, será possível seguir este rumo quando, para além da forte movimentação popular, o 1º ministro e restantes membros do governo são apupados e vexados em todas as cerimónias publicas?
Com o empobrecimento geral da população, a situação é insustentável e algo tem de mudar para que as manifestações, até agora pacíficas, não se transformem num barril de pólvora.
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