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EDITORIAL

O Amor é eterno enquanto durar

Clara Bernardino

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Depois do Carnaval, em que os foliões andaram a expiar os demónios da crise e, quem sabe, os seus próprios, chega o “dia dos namorados”, que de há uns anos a esta parte ganharam um dia que antes não existia, ou pelo menos não era comemorado.

Segundo vários estudos científicos, namorar faz bem à saúde; e não é preciso ter um doutoramento no âmbito da Biologia para perceber isso. Basta observar o comportamento das pessoas quando estão apaixonadas: é como se o tempo estivesse suspenso nas palavras daquele ou daquela que se ama e mais ninguém existisse. É assim, sempre foi assim e continuará a sê-lo.

No entanto, estar apaixonado também é uma “doença” inevitável. Se não fosse uma “doença” porque diriam as pessoas que alguém sofre de “mal de amores”? Até porque os sintomas são muito parecidos: mudanças de humor constantes, dores de cabeça horríveis quando o outro não correspondeu ao que queríamos que fizesse ou dissesse, sobretudo, quando nem imaginava que essa era a nossa vontade…, falta de apetite, tremuras, náuseas, dores de estômago, mãos a transpirar, calafrios, olheiras profundas, noites mal dormidas…

Há dois séculos atrás, morria-se por amor. As obras dos românticos de aquém e além fronteiras fazem prova disso. As heroínas românticas morriam, literalmente, de amor. Mas, afinal, o amor faz bem à saúde e mata? – É como dizia Camões: (…) “Se tão contraditório a si é o mesmo amor?” Não. As senhoras não morriam nem de amor, nem por amor. Simplesmente, deixavam de comer porque se sentiam tristes e deixavam a porta aberta à tuberculose. Afinal, se a causa era o amor, a consequência que levava à morte era outra. O amor pode levar à tristeza, mas não mata. Só mói; pelo menos, assim pensava Pessoa: “O moinho de café mói grãos e faz deles pó. / O pó que a minh’alma é moeu quem me deixa só.”

Para mim, que não sou médica nem poetisa, o amor é a cura para muitos males: o da solidão, o da falta de autoconfiança e até o do complexo de inferioridade. Faz maravilhas pela pele, quando praticado com alguma frequência, torna as pessoas mais sorridentes e felizes, ensina-as a serem menos egoístas. Só que todos os remédios têm contra-indicações…

Com contra-indicações ou sem elas, com alegria, dor, tristeza, euforia e loucura à mistura, o amor deve ser sempre celebrado mesmo “Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure.”, como tão bem escreveu Vinicius de Moraes.

A equipa que faz o “Região da Nazaré” e o “Jornal das Caldas” deseja a todos os enamorados da região um feliz dia dos namorados! Se ainda não encontrou a sua cara-metade, quem sabe se, hoje, não recebe um presente de S. Valentim? Saia de casa! Quem sabe se o amor não está à sua espera ao virar da esquina?

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