A ação iniciou-se com a apresentação de alguns conceitos de segurança, destacando os oradores a importância do alarme estar ligado à central de segurança e ao telemóvel, bem como a instalação de câmaras de vigilância com gravação de imagem.
“Embora não evite os furtos, os estabelecimentos que têm este sistema são menos vulneráveis do que os que não o têm”, frisaram os responsáveis da GNR.
As autoridades policiais aconselham ainda os comerciantes a colocar pinos de segurança em frente à porta de entrada, grades de proteção na porta e nas montras, sensores de movimento ligados à iluminação exterior da loja, avisos sonoros e espelhos em locais estratégicos.
Ter pouco dinheiro na caixa registadora e deixar a mesma aberta depois o retirar, são outras das medidas aconselhadas, uma vez que se “a caixa estiver fechada, o ladrão vai pensar que tem dinheiro”.
Importante é também os comerciantes redobrarem a vigilância na abertura e no fecho das suas lojas, tendo atenção às pessoas que rodeiam o estabelecimento, uma vez que é nestas alturas que se verifica o maior número de roubos.
“Se surgir um indivíduo que levante suspeita, devem contatar de imediato as forças de segurança, pois o facto da GNR passar pelo local pode ser suficiente para inibir o ladrão”, referiram os responsáveis da GNR.
Por último, as autoridades policias, salientaram a importância dos comerciantes efetuarem os depósitos várias vezes ao longo do dia, variando as horas em que o fazem e o trajeto que usam para se deslocar ao banco.
No caso de serem alvo de um assalto, devem manter a calma, não resistir, ser cooperantes, memorizar a fisionomia e os sinais particulares do assaltante, reter a direção da fuga e a matrícula do veículo usado pelo larápio.
Depois de uma breve apresentação da legislação em vigor, os oradores falaram sobre os estabelecimentos comerciais mais sensíveis, como é o caso dos postos de combustível, das farmácias e das ourivesarias, “locais onde há dinheiro, que é o que os ladrões mais procuram a par do ouro”.
Em jeito de conclusão, destacaram que “a segurança começa em cada um de nós”, salientando a importância das vítimas apresentarem sempre queixa na GNR, mesmo que posteriormente acabem por não seguir para tribunal.
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