Na residência da mulher, situada na cidade das Caldas, os agentes fizeram uma revista sumária ao homem e não lhe encontraram qualquer arma, apesar das queixas da mulher. Depois de serenados os ânimos, o homem abandonou o local. Porém, no seu giro normal e cerca de uma hora após o sucedido, os agentes visualizaram o antigo GNR a dirigir-se ao hospital das Caldas apresentando um comportamento suspeito. Por tal postura os polícias decidiram intercetá-lo e realizar uma revista, detetando uma arma de defesa pessoal, uma pistola de calibre 6,35mm, municiada com seis balas. O antigo militar, que possui licença para ter este tipo de arma, viu os agentes apreenderem-lhe a pistola como medida cautelar, justificando a PSP que o homem se encontrava “alterado”. A mulher estava no hospital a realizar uma consulta, uma vez que na discussão terá ficado magoada no pulso. O ex-militar ao saber que a mulher se encontrava ali iria tentar nova abordagem, já que se terá queixado que a mesma lhe tinha furtado ouro. Ao que tudo indica o antigo militar e a mulher terão tido um relacionamento amoroso, mas o fim da relação terá sido decretado pela mulher depois do homem ter deixado de comparticipar financeiramente algumas regalias que a mesma pedia. Por não aceitar este fim, o homem tentou pedir explicações. O processo está em averiguações no ministério da administração interna, para saber se a pistola é ou não devolvida ao antigo militar. Os mesmos autos foram ainda enviados para a entidade judiciária competente.
Carlos Barroso
0 Comentários