Porém, há quem acabe por encontrar no lixo uma forma de arte e de passar o tempo, envolvendo os mais pequenos. No primeiro dia do ano viram-se várias pessoas e algumas famílias a completarem as obras de arte, fazendo as esculturas com canas, pedaços de rede, sacos de plástico, pedaços de madeira, entre outros restos de lixo marítimo e não só que proliferam pelo areal da praia da Foz do Arelho. É certo que no verão é que a praia é mais frequentada e recebe uma limpeza, mas durante todo o ano a imagem devia ser mais cuidada, para quando chegar a altura de limpar, custar menos e haver menos lixo para retirar. Ficaria bem às autoridades competentes zelarem pela manutenção do areal. É que em outros concelhos, com mais praias do que as Caldas, a limpeza do areal é feita durante todo o ano. Na Nazaré, São Martinho do Porto e Peniche, por exemplo, após a passagem de ano, quando os primeiros raios de sol apareciam, já estavam equipas de limpeza camarárias a limpar os vestígios de uma noite de euforia. Na Foz do Arelho não houve festa na praia e o lixo persiste.
Carlos Barroso
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