“Ouvimos um grande estoiro e quando olhámos já não vimos a casa. Fomos a correr e vimos que ela estava viva e a gemer com as paredes em cima”, contou Manuel Fernando, um vizinho da vítima.
Laurinda Oliveira, a filha da vítima, relatou que a mãe “gritava ‘acudem-me’ e chamava por mim”.
“Tirámos os escombros, mas não mexemos nela”, adiantou Luís Cunha, outro habitante da aldeia.
Os bombeiros do Cadaval, que compareceram no local com nove elementos e três viaturas, é que retiraram a mulher e prestaram-lhe os primeiros socorros, a par da equipa da viatura médica de emergência e reanimação de Caldas da Rainha.
Alexandrina Palmira foi levada para o hospital de Torres Vedras e depois transferida para o hospital de Santa Maria, em Lisboa. Para além das queimaduras, que só não foram mais graves porque a idosa tinha bastante roupa vestida, apresentava problemas respiratórios.
A explosão destruiu o anexo onde cozinhava, danificou a casa da idosa, que vivia sozinha, e provocou danos avultados em três habitações em redor, pertencentes a familiares. Terá sido provocada por uma fuga de gás ou por um bico do fogão mal desligado, o que está sob investigação. A ignição terá acontecido quando a idosa chegou ao anexo e ligou o interruptor da luz.
Francisco Gomes
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