A direção artística deste concerto ficou a cargo de Adelino Mota, maestro da Banda Comércio e Indústria, que convidou Fátima Cotrim, Ruth Martinho, Joaquim António Silva, maestrinas e maestro do Grupo Coral do Conservatório, do Orfeão Caldense e do Coro de Caldas da Rainha, respetivamente.
O grande auditório esteve lotado, com mais de 600 pessoas.
Em palco estavam 150 músicos. Os grupos trabalharam em separado e foram feitos dois ensaios gerais já no CCC nos dias 28 e 29 de dezembro.
O programa incluiu abertura do Barbeiro de Sevilha – Rossini – Arranjo de Franco Cesarini; Folk Dances – Dmitri Shostakovich – Arranjo de James Curnow; Benjamin Franklin and the Art of Music – Robert W. Smith; Alicinha – Valsa de António Carvalho – Recuperação e orquestração de Adelino Mota; Tick-Tack Polka – Johann Strauss Jr. – Arranjo de Huyard; Cantigas Populares – Do cancioneiro português -Arranjo para Banda e Coro de Margarida Louro; Sing Gospels – Do cancioneiro americano – Arranjo para Banda e Coro de Margarida Louro; Coro dos Hebreus – Giuseppe Verdi – Arranjo para Banda e Coro de Margarida Louro; O Fortuna, Carmina Burana – Carl Orff.
Um dos grandes momentos foi quando se ouviu a Valsa Alicinha, que foi composta em Caldas da Rainha em 1927, por António Carvalho. Alicinha hoje tem 84 anos e estava no concerto. O maestro Adelino Mota recuperou a partitura dos originais que a família tinha. Foi entregue em publico uma partitura à família, que nunca tinha escutado a obra. Quem recebeu a partitura foi o neto do compositor, o baterista caldense Tó Freitas.
Valsas, polcas e música em conjunto pelos quatro agrupamentos envolvidos acabaram por colocar a sala toda de pé no final a pedir que sejam o início de uma nova tradição os concertos de Ano Novo em Caldas.
No final subiram ao palco o presidente da Câmara e a vereadora da Cultura, que fizeram muitos elogios e que pediram para este tipo de concertos, envolvendo várias instituições, aconteça mais vezes.
Francisco Gomes
0 Comentários