Este ano, o cortejo de oferendas no concelho das Caldas da Rainha, a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, rendeu cerca de 110 mil euros, uma verba superior à do ano passado, exemplo bem demonstrativo do espírito solidário das pessoas.
Também as campanhas de recolha de bens, a favor dos bancos alimentares contra a fome, efetuada em 1.600 estabelecimentos, do continente e ilhas por cerca de 38.500 voluntários, superaram as de 2011, em 100 toneladas, e atingiram um número global que ultrapassa as 3000 toneladas.
“Essas quantidades e o número de portugueses que quiseram colaborar mostram bem como os portugueses são solidáros, numa resposta clara de inconformismo e disponibilidade para ajudar a minorar carências e dificuldades daqueles que mais precisam”, afirmou a presidente da Federeção Portuguesa de Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, que acrescentou “devemos estar muito contentes porque efectivamente, os portugueses quiseram, mais uma vez, demonstrar que estão disponiveis para colaborar”.
Respostas solidárias semelhantes, tem-se repetido, vezes sem conta, no nosso país, e fazem parte da indole dos portugueses manifestada, sempre, que a sobrevivência do próximo está em causa.
Após mais de 8 séculos de história, Portugal atravessa uma fortíssima crise social e a miséria alastra, transversalmente, a toda a sociedade mas, como em tantas outras ocasiões, o povo saberá encontrar um caminho de equilibrio e justiça social.
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