A esta benesse junta-se o subsídio de reintegração que, em 2012, prevê-se seja de 395 mil euros.
Este subsidio foi criado em 1985 e embora extinto em 2005, mantem-se para todos os que já tinham adquirido esse direito.
Os deputados tem, ainda, direito a um subsídio de alojamento para os residentes na provincia.
E, se desde o início estes pagamentos foram considerados, pela população, excessivos, agora que Portugal vive uma tão profunda crise económica/financeira torna-se, cada vez, mais gritante o desajustamento de direitos entre os políticos e a população.
Hoje já ninguém pode contar com os direitos adquiridos (emprego, reformas, pensões sociais, etc.), que são sistematicamente reduzidos, sendo por isso, de estranhar que os cortes em múltiplas benesses dos políticos, escapem perante tanta austeridade e se mantenham como se não vivessemos num país à beira da falência.
Para sombrear toda esta situação, a assembleia da República recusa divulgar os nomes dos ex deputados, beneficiários de mordomias o que demonstra falta de transparência e não honra a democracia.
Frequentemente os países do norte da europa são apontados como tendo uma democracia avançada, facto bem demonstrado há algumas semanas quando um canal de televisão mostrou alguns deputados holandeses a viver em apartamentos minusculos (T0 e T1), cujo prédio dispõe de uma lavandaria colectiva utilizada por todos.
Que belo exemplo nos dá a democracia holandesa.
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