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Ladrões com carga a mais despistam-se à saída de empresa de cosméticos assaltada

Francisco Gomes

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Os gatunos entraram numa empresa de distribuição de produtos de higiene e cosmética nas Caldas da Rainha, encheram uma carrinha mas quando se preparavam para fugir despistaram-se porque levavam carga a mais. Centenas de champôs, condicionadores, cremes, sabonetes líquidos, leites de beleza, vernizes e batons ficaram espalhados à saída do armazém.
Carrinha usada no roubo despistou-se/foto Carlos Barroso

O assalto verificou-se na madrugada do passado dia 7. Os larápios terão estado várias horas no interior da Foz Cosméticos, nas Águas Santas, onde entraram após terem feito “um buraco na chapa da parede nas traseiras, utilizando um torquês e uma tesoura, que deixaram no local”, revelou Luís Pinto, sócio gerente da empresa Foz Cosméticos.

No interior, escolheram os produtos mais caros, deixando para trás sticks de desodorizantes e sabonetes, e carregaram uma carrinha da empresa. Mas como não teria combustível, tiveram de furar o depósito de outra viatura para retirar o gasóleo para um alguidar e abastecê-la.

Apoderaram-se das chaves do portão e no momento da fuga, a dez metros da empresa, despistaram-se. “Penso que o peso excessivo provocou o acidente. Pelo volume da carga eram vários indivíduos”, relatou Luís Pinto. A carrinha tem capacidade para 1560 quilos e levavam mais de cinco toneladas, a avaliar pelas paletes que ficaram no interior da viatura e as espalhadas na estrada.

O alerta chegou à PSP cerca das cinco horas da madrugada, mas os assaltantes conseguiram sair da viatura, que ficou tombada, e fugiram. Alguma da mercadoria ficou danificada e apenas faltava água de colónia de uma embalagem encontrada no chão.

A empresa, que se encarrega da distribuição dos artigos produzidos no pavilhão ao lado, da fábrica Sagilda, do mesmo proprietário, tem sido alvo de vários assaltos. Numa das ocasiões foram levadas paletes, que estavam a ser usadas numa fogueira quando a PSP as detetou nas mãos de indivíduos de nacionalidade ucraniana. “A fábrica está num local ermo e os gatunos atuam com grande facilidade”, apontou Luís Pinto, lamentando que questões burocráticas têm entravado a instalação de um sistema de vídeo-vigilância e deteção de incêndios via rádio, e a construção de um telheiro fechado onde colocaria as paletes.

Francisco Gomes

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