Este Governo de Passos Coelho e de Paulo Portas, ao invés de tentar resolver esta crise a contendo dos cidadãos trabalhadores e aposentados e outros setores (pequenos e médios comerciantes, por exemplo) tem optado e continua a optar por um ataque desenfreado aos nossos legítimos direitos, consagrados na Constituição da República.
Para além de todas as injustiças de que o povo português já foi vítima, desde que este Governo iniciou funções, invertendo claramente o sentido de todas as suas promessas eleitorais, quer o Governo, agora, com o obsceno Orçamento de Estado, para 2013, consumar o maior assalto de que há memória, no nosso País, às nossas carteiras. Em vez de procurarem tomar as medidas adequadas para pôr cobro a esta grave crise, como sejam a renegociação da dívida e a revisão do memorando, com a troika, em termos justos e aceitáveis, para permitir o crescimento da economia, este Governo, completamente insensível aos verdadeiros problemas do País e do povo, encerra-se na torre de marfim do seu autismo, obsceno, incompetente e estúpido, trazendo dia a dia um verdadeiro inferno às nossas vidas.
Face a toda esta situação impõe-se, pois, em todos os setores da nossa população organizar de forma adequada e audaz a nossa contestação e revolta, contra todas estas políticas de terra queimada.
No meu caso, que sou aposentado, acho que para defesa dos meus legítimos direitos e de todos os restantes companheiro(a)s aposentados, será adequado bater-me pela constituição no Oeste, com sede nas Caldas da Rainha, de uma Associação de Pensionistas e Reformados.
Penso que esta é a maneira de fazer valer os direitos de um importante segmento do nosso povo, que está sendo causticado com enormes sacrifícios e injustiças, dando combate ao Governo, que com este Orçamento, recheado de malfeitorias, quer pôr muitos mais aposentados numa situação obscena de indigência.
Vamos, pois, organizarmo-nos, para fazer valer os nossos legítimos direitos e derrotar estas políticas de esbulho fiscal e de assalto às nossas carteiras.
Fernando Rocha
0 Comentários