O jogo não foi muito bem disputado nos primeiros minutos, mas um livre levou a vantagem para os donos do terreno, que até então tinham jogado um pouco melhor do que o adversário. Aliás, o Marinhense fez o seu jogo, ao não disputar muito e até realizar um antijogo que lhes foi benéfico, já que em diversas vezes houve paragens que se tornaram prolongadas e com isso quebrou o ritmo dos caldenses, que nunca reclamaram essa postura e nem mesmo o árbitro foi rigoroso neste tipo de situações. Só nos descontos mostrou um cartão amarelo ao guarda redes pela demora da reposição da bola em jogo. O Caldas deixou-se cair na armadilha e com o passar do tempo ficou mais nervoso e não conseguiu libertar-se da teia montada. Nem mesmo as substituições, que ficaram esgotadas, foram eficazes, questionando-se apenas a retirada de João Rodrigues, que se apresentou muito combativo e punha a equipa a jogar. Destaque ainda para o facto do Caldas ter acabado com menos um jogador, já que depois de Morgadinho ter saído com queixas na coxa, e também Pidocha, autor do golo, ter saído lesionado, e com as alterações todas realizadas, teve de jogar os últimos minutos com dez.
Carlos Barroso
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