Subir o mais rápido possível uma cana com um metro de altura foi o desafio que colocou frente a frente 10 caracóis, estimulados com borrifadores de água, numa competição que, em jeito de brincadeira, se realizou no Centro Cultural e Recreativo.
O tempo que o caracol demorava a subir era cronometrado, tendo o primeiro chegado à meta em 11 minutos e 54 segundos. Foi o caracol “Zequinha”, de Júlio Ventura, de 69 anos. “Treinei-o durante uma semana com um molhe de alface em cima da cana. Borrifava a cana e resultou”, contou ao JORNAL DAS CALDAS.
Rafael Pedrosa, de 14 anos, ficou em segundo lugar, com o caracol “Américo”. “Prometi uma folha de repolho ao caracol e ele ganhou balanço”, explicou. “É uma iniciativa engraçada”, considerou.
Ruben Júlio, de 10 anos, competiu com o caracol “Martins” e ficou em terceiro. “Não treinei o caracol. Estava a ganhar mas levou água nos cornos e ficou mais para trás”, relatou.
Animação não faltou à competição, com todos a tentarem que o seu caracol chegasse mais depressa do que o dos outros ao topo da cana. Alguns, a meio do percurso, voltavam para trás.
As inscrições para esta prova custavam dois euros e organização arranjava caracóis para quem não tivesse.
Álvaro Baltazar, presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro, elogiou o grupo Maré Alta, que tem cerca de vinte elementos, apontando que “apresenta dinâmica, ideias inovadoras e faz festas animadas”. O grupo, que faz parte da coletividade local, realiza várias iniciativas e conseguiu angariar cerca de quatro mil euros para comprar um sino em bronze para colmatar a lacuna do roubo do sino da igreja.
Jessica Avó, presidente do Maré Alta, mostrou-se “orgulhosa” com o trajeto do grupo ao longo dos sete anos de existência. “É um balanço muito positivo”, declarou.
A festa no feriado de Todos os Santos acabou com um torneio de chinquilho (em 1º ficaram Os Contras, em 2º Os Calados e em 3º Os Enchos) e um lanche ajantarado.
Francisco Gomes
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