“São coisas que já deveriam de estar feitas, porque a Europa já as aprovou há alguns anos e nós nunca as implementámos. Agora com o memorando da Troika teremos de as implementar. A generalidade dos presidentes de câmara reconhece que faz sentido”, disse o secretário de Estado Adjunto do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Em causa estão fatores como o licenciamento e implementação de novas regras, mais simples para que sejam licenciadas empresas e negócios, sem que os empresários ou o simples cidadão ande de papéis na mão de serviço em serviço. “Vão ter a vida mais facilitada e deixam de ter as razões de queixa que têm tido. Os cidadãos também vão deixar de ter tanta burocracia. Os cidadãos estão fartos de andar de papel na mão, de repartição em repartição. Temos uma rede de lojas do cidadão que vai agilizar tudo isto. Em janeiro serão apresentados os quiosques do cidadão e outras novidades que vão ser anunciadas”, apontou. “Na prática isto fará com que estes territórios sejam mais atrativos para investimento privado, interno ou externo. É disto que o país precisa”, explicou. Em Peniche, naquela que foi a sua oitava reunião com os autarcas de todo o país, avaliando a implementação das diretivas da Troika, Feliciano Duarte reforçou a ideia junto dos autarcas do Oeste para aplicarem estas normas autárquicas. O secretário de Estado, que aproveita ainda estas reuniões para abordar as matérias da modernização administrativa, disse que tem havido recetividade por parte dos autarcas.
Carlos Barroso
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