A direção técnica do Hospital Termal tem desenvolvido ações corretivas, de modo faseado e sectorial, para eliminar as diversas hipóteses correlacionadas com a contaminação, mas, avançou, “neste momento não há data prevista de reabertura das Termas”, o que acontecerá “assim que estiverem repostas as condições de segurança para a sua utilização”. O montante devolvido não foi divulgado.
A suspensão da atividade do Hospital Termal envolve a área de hidrobalneoterapia. Mantêm-se em funcionamento as restantes atividades, nomeadamente, o internamento de ortopedia, as consultas de psiquiatria e os tratamentos de medicina física e de reabilitação.
Este ano é o segundo período prolongado de encerramento das termas – cujos tratamentos também estiveram suspensos entre 5 de janeiro e 27 de fevereiro – o que tem suscitado queixas dos utentes e do comércio em redor do estabelecimento de saúde, que se ressente da falta de afluência.
Fundado em 1485 pela Rainha D. Leonor, o Hospital Termal é o mais antigo do género no mundo e teve o ponto áureo na década de 90 do século passado, quando chegou a ter vários milhares de utentes por ano. Em 2011 foram tratados nas termas caldenses 1488 utentes.
Francisco Gomes
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