Ouro, prata, joias, porcelanas, moedas e relógios podem servir para uma troca temporária por dinheiro. Como funciona? André Nogueira, proprietário de três lojas na região Oeste que se dedicam a esta atividade, explica: “Somos fiéis depositários do objeto que nos é apresentado, que nos garante o montante emprestado. O proprietário continua a ser o dono do objeto”.
Primeiro é feita uma avaliação do artigo e depois proposto o valor do empréstimo. É celebrado um contrato com uma duração máxima de dois anos, durante os quais o empréstimo vai sendo amortizado. Cada mês que passa são cobrados juros consoante o montante emprestado.
Desta forma, quem precisar de dinheiro para uma despesa imediata consegue obtê-lo e à medida das suas possibilidades vai abatendo o valor, um pouco à semelhança do que acontece com os empréstimos bancários, que atualmente estão mais difíceis de obter.
Se houver incumprimento do pagamento por mais de três meses, não são as lojas que ficam na posse do produto. A lei estipula que a empresa deve promover um leilão público para o vender.
André Nogueira tem lojas na Rua Emídio de Jesus Coelho nº 11 (paralela à Rua Heróis da Grande Guerra, junto à Casa Caldeano), nas Caldas da Rainha, na Rua dos Barrancos, nº 27 (junto à Conservatória do Registo Civil), na Nazaré, e na Rua Dr. João Matos Bilhau, nº 11 (junto à PSP), em Peniche.
Ali garante “sigilo absoluto”, permitindo que os clientes possam ter privacidade e segurança na transação. “Como há o estigma da vergonha, encontram aqui espaços recatados sem se exporem perante a população”, indica.
Caso os clientes queiram vender o artigo, em vez de só fazerem um empréstimo sobre o penhor, podem sempre recorrer a André Nogueira através das ourivesarias que possui nas Caldas da Rainha, na Rua Almirante Cândido dos Reis (Rua das Montras), nº 92, e na Rua José Malhoa, nº16.
Francisco Gomes
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