“É motivo de satisfação para todos a libertação de uma verba de 150 mil euros ao serviço da vontade, das ideias e dos projetos dos munícipes. Falo, claro está, da aprovação do Orçamento Participativo em Caldas da Rainha, que após tantas tentativas efetuadas pelos vereadores do Partido Socialista é finalmente aprovado, permitindo dar um passo na história da democracia representativa no panorama caldense”, disse Catarina Paramos. “O Partido Socialista apela a todos os caldenses interessados, individualmente ou em grupo, a participarem com as suas ideias e os seus projetos, no valor de 150 mil euros, a implementar em 2013. Um orçamento participativo é seguido há vários anos em muitos municípios portugueses e é uma opção que, em contexto de crise e de contenção financeira, se revela oportuno, por permitir que as prioridades financeiras sejam dadas aos problemas reais sentidos pelas pessoas e é uma forma dos cidadãos poderem participar ativamente na tomada de decisões”, manifestou. O vereador Tinta Ferreira lembrou que “a proposta foi do PS, mas foi aprovada pelo PSD e só aprova quem concorda e quem se identifica com a medida, quem acha que ela é importante”, declarou. Ainda dentro da atividade da câmara e respondendo aos deputados que o interrogaram sobre algumas medidas a ser implementadas para a combater a crise, Tinta Ferreira reforçou o discurso de Fernando Costa sobre os impostos municipais mais baixos. “A primeira medida que o município está a tomar para contornar a crise é, apesar da diminuição das receitas, manter os impostos municipais baixos. Se uma família nas Caldas pagasse as taxas máximas, pagaria quase mais mil euros do que aquilo que paga”, exemplificou. “Isto acontece sem deixar de prestar os serviços. Alguns terão menor qualidade, mas não os deixamos de prestar. Isso acontece também sem deixar de prestar os serviços sociais do nosso concelho”, afirmou.

Carlos Barroso