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Obras de regeneração urbana criticadas por todos os partidos

Carlos Barroso

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As obras de regeneração urbana foram de novo criticadas por todos os partidos, inclusive da maioria da autarquia, em especial por Alberto Pereira, que manifestou que “não corresponde sequer àquilo que nos foi mostrado. Sei que houve intervenções da parte do hospital e desta intervenção terá resultado um projeto que não constitui uma mais valia para a terra, pelo contrário”. “Não está bonito, não engrandece aquele largo e deixa muito a desejar”, afirmou o deputado do PSD.
“O que assistimos hoje é mau demais para ser verdade”, afirmou Catarina Paramos/foto Carlos Barroso

Também a líder da bancada socialista, Catarina Paramos, criticou as obras de regeneração urbana. “Toda a gente vê que está mal. Toda a gente vê que não vai resultar. O que assistimos hoje é mau demais para ser verdade. Materiais e acabamentos de péssima qualidade, soluções alteradas a meio da obra e em cima do joelho, zonas verdes que estavam previstas no projeto e que de repente deixam de ser contempladas. O que as pessoas veem hoje nas suas ruas, muito pouco tem a ver com o projeto inicial que foi aqui apresentado”, sustentou Catarina Paramos. Vítor Fernandes, do PCP, concordou com a opinião de Alberto Pereira sobre o arranjo do largo do termal. “De facto perdeu-se uma oportunidade para melhorar o espaço. Aquilo que ali está, é uma vergonha. A obra poderia ser um cartão de visita e assim envergonha-nos”, disse. O comunista quis ainda saber “porque é que a rua João de Deus está sem luz elétrica há várias semanas. Não se vê nada”. Também o deputado do CDS, Duarte Nuno, disse que a regeneração urbana “ficou aquém das expectativas”. Por outro lado considerou uma vergonha o estado em que se encontra a cidade, “porque continuam a não lavar os caixotes do lixo, a não limpar as ruas e a não combater a grafitagem das ruas. Está a dar cabo do comércio. Não torna a cidade aprazível. Esta seria a principal medida de uma grande regeneração urbana”, declarou. Na resposta, Tinta Ferreira lembrou que a obra “é da câmara municipal e estava projetada de uma determinada forma, mas foi necessário fazer modificações consciencializadas com o Centro Hospitalar”. O vice presidente indicou que “o próprio presidente da câmara já manifestou que não está satisfeito com o resultado final. “Vamos obviamente melhorar aquilo que está lá construído”, garantiu. Quanto às obras da regeneração urbana disse que as mesmas “ainda não estão acabadas e só quando estiverem acabadas é que a população avaliará”. “Estamos atentos para fazermos as melhorias e correções que forem necessárias, desde que haja aprovação dos órgãos próprios, de forma a que se vá ao encontro daquilo que são as expectativas das pessoas”, anunciou, referindo-se a um acordo com o gabinete de planeamento do centro hospitalar, que impôs a solução atual. Quanto aos grafitis, o vice presidente disse “aguardar” propostas, porque “não podemos estar em permanente limpeza porque não temos capacidade para isso. Falta-nos imaginação para outro tipo de soluções que nos possam ajudar a resolver efetivamente este problema”, disse. Quanto à falta de luz no largo João de Deus, disse ter tomado nota e mandar averiguar.

Carlos Barroso

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