Os Boémios apresentaram-se muito bem organizados, jogando com as linhas muito próximas, dificultando assim, e muito, a equipa adversária, de modo a que não conseguisse explanar o seu futebol. Jogando quase sempre ao primeiro toque e com muita inteligência, os Boémios rapidamente iam conseguindo chegar à baliza adversária. Chegou-se a criar um certo déjà vu em relação ao último jogo com os mesmos, pois as oportunidades surgiam e não se concretizavam, seguindo-se ainda duas ou três bolas ao poste. Chega o minuto 27, através de um livre direto, e Batista viria a inaugurar o marcador para os Boémios, num golo de excelente execução técnica. Ao finalizar a primeira parte Batista viria a bisar o seu feito, levando assim para o intervalo o resultado de duas bolas a zero. Na segunda parte da partida, Os 17 das Caldas tentavam ir à procura do prejuízo, mas jogaram mais com o coração do que com a cabeça, o que os levou a falhar inúmeros passes. Mesmo assim viriam a reduzir o marcador, através de um tento apontado por Ricardo Ramos. Mas os Boémios não se encolheram. Sete minutos volvidos, viriam a estabelecer aquele que foi o resultado final de três bolas a uma, por um golo apontado por Filipe Silva. A partir daí o jogo dos Boémios foi magistral, assumindo um domínio absoluto em todo o campo. O melhor jogador em campo dos Boémios foi Batista e da equipa dos 17 foi Dani. Os Boémios: Tó Zé; Zé Carlos; Manel; Jorge; Creio (cap); Vítor; Sérgio Mondim; Edgar; Cascarini; Luís Reis; Paulo; Batista. Reforços: Filipe Silva e Roque. Mister: M. Barradas. Os 17 das Caldas: Dani; Veiga; José Jaime; Miguel; Fernando; Luciano; Nuno Mondim; José Maria; Ritinha (cap); Formiga; Ricardo Ramos. Reforços: José Carlos; Beto; Vítor; Telmo; Folque e Filipe Dias. Mister: F. Belo. Árbitros: Moca; Bruno e João.