João Paulo Pedrosa sustenta que “depois do Partido Socialista e, em particular, do seu Secretário-Geral, António José Seguro, terem andado sistematicamente a pedir mais um ano para o ajustamento do programa da Troika, não vai ser aproveitado pelo governo para aliviar os sacrifícios, mas antes para os agravar”.
“Foram anunciados mais cortes nas reformas dos pensionistas, nos setores da saúde e da educação e um agravamento generalizado dos impostos que torna o ano de 2013 em mais um ano de perda brutal do rendimento das famílias”, aponta.
“A agravar tudo isto, o Primeiro-Ministro anunciou uma benesse de 4 500 milhões de euros para as empresas diminuindo-lhes a contribuição para a Segurança Social, retirada diretamente aos trabalhadores com o objetivo de diminuição do desemprego, mas o Ministro das Finanças anunciou, para 2013, não uma diminuição, mas um aumento do desemprego em Portugal de 15% para 16%. Esta medida é tão absurda, injusta e iníqua que não há empresário nenhum, de Belmiro de Azevedo a Van Zeller, que não ache esta medida despropositada, ineficaz e não menos irreal”, refere João Paulo Pedrosa.
O socialista faz notar que “para o distrito de Leiria, conhecido pela sua dinâmica empresarial e pela sua vocação exportadora, as perspetivas são muito sombrias, não há o anúncio de nenhuma medida que reforce estes setores como, por exemplo, o acesso rápido ao crédito à carteira de encomendas, seguros de crédito, diminuição dos custos da eletricidade e do gás e a facilidade franca de acesso a serviços do Estado que, neste momento, estão a ser desmantelados ou concentrados em Lisboa e Porto, como é o caso das lojas de exportação”.
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