As grandes novidades são mesmo o atual apresentador do programa Curto Circuito da SIC Radical, que também já passou pelo Disney Kids e pela série Morangos com Açúcar. João Paulo Sousa explicou que em seis anos de trabalho em televisão, também o trabalho em rádio nas manhãs da Super FM e ainda as peças de teatro em que se envolveu lhe deram motivação para vir agora partilhar com os alunos. “Estou curioso para saber como será dar aulas um ano inteiro. Quando as coisas estão a acontecer não se dá grande importância, mas a formação é algo muito importante e tem de se apostar ao longo da vida”, disse o ator e apresentador. Também o desafio de Sara Ribeiro vai elevar os requisitos dos futuros atores da escola de representação, uma ideia da atriz Fiona Spreadborough. “Formei-me há seis anos na ESAD e gostava que os alunos pensassem no que podem trabalhar. Quais são os pontos frágeis e fortes e como lidam com aquilo que eles são. Mas acima de tudo quero gente motivada”, afirmou a atriz, que regressou recentemente de Inglaterra. Para a proprietária da escola, a contratação destas duas caras mediáticas pode ser uma forma de levar a escola a um patamar mais alto e com isso ter mais alunos talentosos. “Não têm de ser cantores ou dançarinos profissionais, mas têm de abrir horizontes e ter a confiança suficiente para abraçar novos projetos. Quero manter a criatividade e entusiasmo e conseguir que as crianças tenham um futuro melhor”, vincou Fiona Spreadborough. Além desta dupla, a escola de artes e representação já tinha Bruno Fonseca na dança e que continua, apostando agora também na parte dramática. No campo da dança vai estar também a caldense Elisabete Silva, mais conhecida por Betty, que ensina hip hop e kuduro. O cantor Paulo Seixas também continua com as aulas de canto e música para os mais jovens, assim como Jackei Manning, que pretende inovar na dicção dos alunos. Outra das apostas é João Garcia Miguel, encenador e antigo professor da ESAD, programador do teatro cine em Torres Vedras que veio para as Caldas, contagiado pelo entusiasmo de Fiona. “Uma escola destas significa que na cidade há uma preocupação artística na sua própria relação com o mundo. Caldas é um local onde as artes são um ponto de interesse comum”, sublinhou. A Escola Portuguesa e Inglesa de Artes e Representação fica junto ao Vivaci Caldas, na rua Amadeu de Sousa Cardoso. Os pais pagam 50 euros mensais, com três horas por semana de drama, canto e dança, durante o fim de semana. Durante a semana a escola dá aulas de inglês, cobrando cinco euros por cada duas horas.
Carlos Barroso
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