Este foi mesmo o maior problema para o Caldas, pois o campo onde se disputou o jogo, com a sua relva muito alta e as reduzidas dimensões, fez com que a equipa não conseguisse jogar a bola pelo chão e o jogo fosse, na maior parte do tempo, muito mal jogado pelas duas equipas. O jogo começou com a equipa forasteira a dominar o jogo e a conseguir quatros cantos nos primeiros minutos, criando muito perigo junto da baliza adversária. Com o passar do tempo o Marinhense foi equilibrando e chegou-se a meio da 1ª parte com as duas equipas a disputarem muito a bola no seu meio campo sendo o Caldas a única que procurava sair com a bola jogável pelo chão para os seus avançados. Com a aproximação do intervalo, foi o Marinhense a conseguir chegar com mais perigo à área contrária sendo que, apesar do guarda-redes alvinegro Leonardo Carvalho ter tido mais trabalho, em momento algum foi chamado a intervir em situações apertadas. Com a 2ª parte, o Caldas alteraria o seu sistema, procurando jogar pelas faixas laterais mas foi o Marinhense a conseguir ter mais posse de bola e a chegar com mais perigo à área contrária, principalmente utilizando o pontapé longo com bolas atrás da defesa contrária e também livres à entrada da área que obrigavam a defesa caldense a estar atenta e concentrada nas suas ações. Com o desenrolar da 2ª parte e com as substituições entretanto operadas, os atletas caldenses começaram novamente a ter mais posse de bola e a apareceram com mais perigo pelas faixas laterais, principalmente através das ações de Pedro Costa, Pedro Luis, Bernardo Carvalho e Francisco Henriques que juntos iam criando muito perigo ao guarda-redes contrário através das suas rápidas transições defesa-ataque. Numa dessas situações o Caldas ganha um livre e na sua sequência após o cruzamento de João Silvério, Francisco Henriques faz um belo golo num excelente remate de cabeça no coração da área que fez a bola entrar no canto oposto. Até ao final, o Marinhense balanceou-se no ataque mas foi aí o melhor período dos miúdos das Caldas da Rainha pois o espaço era maior no processo ofensivo e sempre que ganhavam a posse de bola criavam muito perigo à defesa da casa. Num campo muito difícil de jogar bom futebol, o Caldas soube ser paciente, trabalhando com muita raça e entreajuda fazendo o golo no melhor momento. No próximo domingo, às 11h, o Caldas SC defronta a UD Leiria, na Quinta da Boneca, para oCampeonato Nacional de Juniores C – Série E.