Estiveram no terreno mais de uma centena de bombeiros, apoiados por 30 viaturas, que tiveram pela frente, além das chamas, os acessos complicados da zona. Foi mesmo necessária a intervenção de duas máquinas da autarquia e de uma empresa para cortarem zonas de pinhal e eucaliptal, construindo acesso e usando esta estratégia para segurar as chamas. Apesar deste sucesso, algumas projeções ou ignições suspeitas, fizeram lavrar as chamas em outros dois locais, do outro lado da Lagoa, tendo o meio aéreo e a técnica dos bombeiros em escalar escarpas de mato, evitado que o pior acontecesse e o incêndio se estendesse para a zona do Vau. “Contámos com o apoio de um helicóptero e tivemos de fazer o combate com meios terrestres, numa zona onde os difíceis acessos nos causam alguma preocupação”, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Óbidos, Sérgio Gomes. O fogo deflagrou às 15h07 e foi combatido por 104 bombeiros apoiados por 30 viaturas e um helicóptero bombardeiro pesado. Foi dado como dominado às 19h46.
Carlos Barroso
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