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O que não é pedra é luz

Carlos Barroso

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Está patente no Museu e Casa Bernardo, espaços museológicos privados, mas abertos à comunidade, uma exposição que retrata os últimos vinte anos da comunidade.
João Belga e Pedro Bernardo/foto Carlos Barroso

A mostra, inserida no Projeto de Ozzy e Associação P. Bernard apresenta “O que não é pedra, é Luz”, com trabalhos de Joana Montez, João Belga, Pedro Bernardo e Pedro Cá. A exposição está dividida em duas etapas. A primeira na Casa Bernardo, que abre às 17h, a segunda no Museu Bernardo, que abre às 22h. Os trabalhos tem como objetivo mostrar as criações dos quatro artistas que vivem na cidade de Caldas. “É uma exigência para o discurso moderno, enquanto os programas originais e novas de arte para promover a existência das periferias. Esta exposição é também para desenhar um retrato de subculturas que surgiu no pós 25 de abril, com o início da globalização, e que realizou com os seus novos valores criativos, como fazê-lo sozinho, para este dia”, descrevem os autores. Uma fotografia do cavaleiro José Tanganho, bisavô de Pedro Bernardo, é uma das imagens que está patente na Casa Bernardo, que inicia aqui uma ligação da história das Caldas e a arte contemporânea. Segundo João Belga em causa estão quatro artistas das Caldas, ele próprio e Pedro Cá, Joana Montez e Pedro Bernardo, que apresentam “o seu trabalho, mas também um reflexo do ambiente nas Caldas, que se sempre se viveu”. “Esta exposição reflete muito o nosso percurso enquanto artistas. Isto é um convite às pessoas das Caldas a visitarem uma exposição que está relacionada com a cidade e com as pessoas que produzem arte nas Caldas”, explicou. “Independente e estar na arte é isso que retratamos. São os últimos 25 anos. Não temos apenas artes plásticas, mas também temos música. Agora queremos prosseguir com um documento com a informação que recolhemos nos últimos seis meses. Gostaríamos de editar um documento, porque reunimos muita informação para além da que está na exposição na Casa e Museu Bernardo. Para os promotores do projeto, “deu para perceber que muitas pessoas que vieram aqui porque haviam coisas que lhes diziam algo. As pessoas que vieram aqui, não são o público normal que visita a Casa Bernardo, porque há preconceito com a arte contemporânea. Há sempre observações de que aqueles gajos são muito complicados. O facto deles se verem aqui retratados, fez com que muitas pessoas que tem um certo pudor em vir, fez com que elas viessem. Isto é captar e deu para perceber que a arte é a nossa vida. Aqui reflete-se o nosso dia a dia. Somos quatro artistas, cujo trabalho reflete muito as suas vivencias na cidade. Isto é uma forma de trazer pessoas à arte contemporânea”, disse João Belga. A exposição, patente até ao dia 22 de setembro, e o projeto tem o programa de apoio para a criação artística da Fundação Calouste Gulbenkian e a Câmara Municipal de Caldas da Rainha.

Carlos Barroso

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