O maestro recebeu diversos elogios e cumprimentos do público no fim da sessão. Revelou que excedeu a expectativa tendo em conta que “O Tempo e as Bruxas”, foi filmado em 14 dias, com meios reduzidos e atores não profissionais que nem sequer fizeram castings. Segundo o realizador, a obra cinematográfica tem como subtítulo “Farsa Absurda” e foi filmado em casas e décores naturais na zona de Vila Nova de Cerveira. “As personagens do filme, procuram escapar aos estigmas da rotina em que decorre a sua vida, criando um mundo absurdo de suspeições e acusações nunca verdadeiramente provadas”, disse, António Victorino D’Almeida, acrescentando que “joga muito com a força do diálogo e das imagens”. O maestro adiantou ainda que o guião do filme já tinha uns anos e no passado verão decidiu avançar com o projeto. “Quis mostrar que em tempo de crise é possível produzir de uma forma extremamente económica”, sublinhou, revelando que é a prova que “a cultura não custa milhões. “Pode custar milhões se justificar, mas raras vezes acontece, e utiliza-se o conceito de muito dinheiro como um álibi para não dar nada”, apontou o Maestro, adiantando que “este filme é uma reação de um grupo de mais de vinte pessoas que se uniram trabalhando em cooperativa”. Miguel Costa, também fez um balanço positivo da estreia. “O público gostou e riu-se muito”, disse, acrescentando que “trabalhar com o maestro foi fantástico”. “A ilustre pianista, Olga Prats foi uma das interpretes da longa-metragem e destacou o talento e profissionalismo de António Victorino D’Almeida, lamentando que o país “não lhe reconheça o devido valor”. Referiu ainda que deste projeto “nasceu uma grande amizade entre todos os elementos do elenco”. Fernanda referindo que em “Entretanto, “O Tempo e as Bruxas” para além de se apresentar em festivais nacionais e internacionais entrará no circuito comercial com a distribuição pelas salas de cinema do país. Está prevista, também a comercialização da longa-metragem em DVD. “O tempo e as bruxas” tem na direção de fotografia e no trabalho de câmaras Miguel Costa. A direção de som é de Joana Niza Braga. Como assistente de imagem esteve Nelson Nascimento e como assistente de som Leonor Teles. O filme tem montagem de Miguel Costa, e o trabalho de anotadora é da responsabilidade de Marisa Félix. A música pertence também ao realizador, Victorino d’Almeida.
Boa disposição e muita alegria na estreia do filme “O Tempo e as Bruxas”
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