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Região Oeste cria movimento em defesa da escola pública

Professores sentem-se humilhados com novas medidas do Ministério da Educação

Marlene Sousa

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“Não basta fazer vigílias e greves de um dia. O caminho só pode ser uma posição de força”, foram algumas das expressões utlizadas na reunião que decorreu na passada quarta-feira, dia 18 de Julho na Escola Secundária de Raul Proença entre professores desta região que estão contra as medidas do Ministério da Educação.
Mais de 150 docentes reuniram-se na Escola Raúl Proença face ao clima de descontentamento

Cerca de 250 a decisão tomada pelo Governo de aumentar o número de alunos por turma entre o 5º e o 12º ano “A Escola Raúl Proença é um estabelecimento de referência a nível nacional e vir isto acontecer é muito triste”, sublinhou, João Pereira acrescentando que “o Ministro da Educação não deve saber o que é dar aulas a 30 alunos”. Este docente que ficou com horário zero “sente-se descartado pelo Ministério da Educação como um pano com pólvora”, alegando que os professores deveriam ser mais acarinhados porque não trabalham com impressos trabalham com os jovens que vão ser o futuro do país. Para João Pereira a sociedade atual está denominada pelo medo e que isso é meio caminho para situações muito perigosas que já deram muitos maus exemplos no passado”. No âmbito deste encontro o movimento deliberou manifestar total solidariedade para com os docentes contratados e com os professores que estão na situação de ausência de componente letiva. Repudiam as motivações que estiveram na génese da decisão de antecipação da data para indicação de professores sem componente letiva, para uma fase em que em nenhuma Escola pode estabelecer, com o rigor necessário, quantos horários estariam disponíveis, criando, desnecessária e gratuitamente, situações de angústia em dezenas de milhares de professores e respetivas famílias. No que diz respeito ao concelho de Caldas da Rainha, contestam o encaminhamento obrigatório de alunos para os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo do concelho, na transição do primeiro para o segundo ciclo do ensino básico, uma vez que já não se verificam as condições de sobrelotação das escolas públicas que estiveram na origem da celebração dos contratos entre o Estado e o grupo privado. Manifestam ainda grande preocupação com as condições de abertura e de funcionamento dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo do concelho, nomeadamente no que diz respeito às condições laborais dos agentes educativos. Criaram um grupo na rede social Facebook, com a designação “Em defesa da Escola Pública no Oeste” de forma a permitir a troca de ideias, a divulgação de atividades a realizar e a definição de objetivos comuns.

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