Realmente é o que parece e, assim sendo, o tão almejado estado social, orgulho das conquistas do Portugal de abril, está em vias de extinção, tantas são as medidas que retiram os direitos mínimos inerentes aos habitantes de um país europeu em pleno século XXI.
Afinal, o aumento desmesurado dos impostos e os cortes nos salários servem para quê?
Os portugueses precisam que a verdade lhes seja dita com transparência para perceberem onde é aplicado o fruto de tanta austeridade.
Ao governo compete, entre outras coisas, a redestribuição justa e equilibrada da riqueza nacional, sem esquecer a proteção dos mais fracos – crianças, idosos e doentes.
A não ser assim qual a utilidade de um Estado pejado de governantes, cuja manutenção assenta em elevados encargos financeiros para todos nós?
Convém lembrar a quem decide sobre os destinos do país, o dever de manter os valores humanistas que orientam as sociedades ocidentais e embora se saiba que Portugal atravessa uma profunda crise é de exigir a manutenção da dignidade humana sob pena de, como afirmou o Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal, quando acabarmos de pagar o empréstimo da tróika, constituímos um grupo de pedintes em direção ao norte da europa para solicitar asilo.
Perante a triste situação em que nos encontramos compete ao Estado proteger o bem estar de todos os seus cidadãos, sob pena de subverter a razão subjacente à sua existência.
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