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Parque para autocaravanas inaugurado na Foz do Arelho

Francisco Gomes

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Abriu o novo parque de autocaravanas da Foz do Arelho, cujo regulamento foi discutido e aprovado em Assembleia de Freguesia.
Depois de delimitado terá capacidade para mais de 70 autocaravanas

“Fiz doze quilómetros de carro de propósito para vir à cidade à consulta. Não sabia que havia greve nem conheço os fundamentos. O que sei é que cheguei aqui e disseram-me que não tinha consulta porque a médica não apareceu”, relatou o reformado, de 69 anos.

O idoso acabou por marcar nova consulta para agosto, mostrando-se conformado com a situação: “Se soubesse não tinha vindo, mas já que fiquei com o dia livre vou aproveitar para ir fazer outras coisas na cidade”.

No centro de saúde as salas de espera estavam quase desertas e a maioria dos atendimentos era sobretudo ao nível de enfermagem ou questões administrativas. Teresa Luciano, responsável pelo agrupamento de centros de saúde do Oeste Norte, que engloba oito Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e sete Unidades de Saúde Familiar, revelou não ter autorização do Ministério da Saúde para divulgar dados referentes à greve dos médicos em cada unidade.

Alguns estabelecimentos de saúde contactados pelo JORNAL DAS CALDAS admitiram que têm sido “inundados” de chamadas telefónicas de utentes a perguntarem se as consultas marcadas se mantinham, reconhecendo não terem possibilidade de avisá-los previamente por desconhecerem se os médicos irão comparecer ou não.

No hospital das Caldas da Rainha também houve utentes a queixarem-se das consequências da greve, mas o conselho de administração, apesar de contactado pelo JORNAL DAS CALDAS, não revelou de que forma o estabelecimento de saúde foi afetado.

A percentagem de adesão aos dois dias de greve (quarta e quinta-feira da semana passada) por parte de médicos, de acordo com as contas dos sindicatos, foi bastante elevada, na ordem dos 95 por cento, sendo por isso considerada “a maior greve de médicos de sempre”, nas palavras dos líderes sindicais. Pelo país milhares de consultas e cirurgias foram canceladas por causa desta paralisação que foi convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), com o apoio da Ordem dos Médicos, depois do Ministério da Saúde ter aberto um concurso para a contratação de 2,5 milhões de horas de serviços médicos, pelo preço mais baixo.

O ministro Paulo Macedo acabou por introduzir alguns ajustes, como a diminuição do número de horas em jogo (para 1,9 milhões) e a introdução do critério qualidade, mas não foi suficiente para os sindicatos desistirem da greve.

Na base deste protesto estão vinte reivindicações dos clínicos, sendo a mais polémica o fim do concurso de aquisição de serviços médicos. No pré-aviso de greve, os sindicatos recusavam “as múltiplas e graves medidas governamentais de restrição no acesso aos cuidados de saúde”.

Os clínicos identificavam ainda como um dos objetivos deste protesto a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O protesto da classe médica ficou também marcado pela manifestação em frente ao Ministério da Saúde, onde mais de três mil médicos gritaram contra as medidas que estão a ser adotadas pelo ministro Paulo Macedo.

Francisco Gomes

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