“Temos de acautelar e verificar se a sinalética está devidamente colocada, para que as pessoas tenham consciência dos perigos que podem ocorrer. As placas estão todas devidamente no sítio. Na Foz do Arelho tem de ser ligeiramente endireitada. Ficou a câmara municipal de tratar disso ainda hoje. As placas estão georreferenciadas e a câmara faz a sua colocação”, disse Carlos Castro, responsável pelo núcleo do Oeste da ARH. Confrontado com o facto de quando estavam a fazer a vistoria estarem pessoas junto das arribas e as mesmas não foram abordadas ou autuadas, para o responsável da ARH Oeste, é algo que vai mudar em breve. “No Oeste não há dados de autuações nas praias por estarem perto das arribas. Mas isso é uma questão que a legislação vai alterar. O diploma que está a ser preparado vai dar mais condições à polícia marítima para que faça o seu trabalho. Esta legislação deverá entrar em vigor no próximo ano, mas até lá as pessoas terão de respeitar efetivamente a sinalética e os concessionários deverão avisar as pessoas. Teremos de sensibilizar as pessoas para os perigos que podem estar a correr quando não respeitam a sinalética”, afirmou. “Na região Oeste existem muitas zonas de perigo. No ano passado tivemos um acidente desagradável em São Bernardino, mas vamos fazer intervenções nas arribas. As intervenções estão programadas para os próximos três anos e vão ser feitas progressivamente. Na zona de Peniche, vamos intervir na Consolação porque é a zona mais prioritária. Não existem zonas interditas, mas existem zonas condicionadas ao seu uso. Não há praias interditas na região Oeste. Temos é de garantir que a sinalização está devidamente colocada para que as pessoas estejam conscientes do perigo. No ano passado em São Bernardino estava lá a sinalização, mas não foi respeitada”, explicou.