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Catarina Paramos

Candidata ao PS caldense apresentou-se aos militantes

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Catarina Paramos apresentou-se perante os militantes do PS para divulgar a sua candidatura à liderança da Comissão Política do Partido Socialista das Caldas da Rainha, sob o lema “Somos Futuro!”.
Apresentação de Catarina Paramos aos militantes

“Combater a apatia e provar que as pessoas se interessam pela comunidade onde se inserem, quebrando as barreiras colocadas a uma maior participação cívica”, é um dos principais objetivos de Catarina Paramos.

Na apresentação da sua candidatura, numa sessão que teve lugar a 19 de maio na sede do partido, salientou a mobilização interna, a transparência e a abertura ao exterior como algumas das medidas essenciais.

“Os partidos políticos deviam constituir a porta de entrada principal para as pessoas participarem na política, ao invés disso tornaram-se em organizações pouco inspiradoras e pouco criativas”, manifestou.

A candidata não acredita quando lhe dizem que os caldenses são “águas mornas”, e exemplificou como prova disso, a resposta dada pela população no abraço ao Hospital.

“Mais de duas mil pessoas abraçaram o centro hospitalar das Caldas da Rainha e o Hospital Termal, num gesto inspirador e comovente”, recordou.

A jovem socialista considera que isso foi “a prova mais do que clara e inequívoca de que as pessoas se importam, de que as pessoas se interessam, de que as pessoas, se mobilizadas da forma certa, participam”.

“Mas nós vivemos num mundo e num país e, sobretudo, num concelho que desencoraja o envolvimento e a participação, por colocar obstáculos e barreiras constantemente no nosso caminho”, sustentou.

Vai ser criada uma equipa a trabalhar em “dedicação exclusiva” com as freguesias com o objetivo de “identificar os melhores candidatos e construir um projeto autárquico verdadeiramente integrado”.

Outro objetivo será realizar ciclos de debates para militantes e simpatizantes, abertos à população ou realizados em sítios públicos que possam dar visibilidade às ações do Partido Socialista no panorama caldense, mas também realizar ações de formação política, nomeadamente em contexto de formação autárquica, com o intuito de preparar os candidatos para os próximos atos eleitorais que se avizinham.

“É absolutamente fundamental abrirmo-nos à população e isso implica sairmos para fora da sede, estarmos mais visíveis lá fora, as pessoas identificarem-nos como uma alternativa, serem capazes de nos exporem os seus problemas, preocupações, ideias e críticas”, referiu.

Catarina Paramos quer que o programa eleitoral autárquico apresentado pelo PS às próximas eleições seja um documento participativo e participado, que deverá ter em conta a opinião dos caldenses.

Neste âmbito será criado o Laboratório de Ideias e de Contributos para as Caldas, que será “um movimento amplo e aberto que funcione como uma plataforma de ideias que contagie e envolva mais pessoas na discussão”, embora a candidatura vá também apresentar as suas ideias num programa que está a preparar.

Logo à partida está a defesa do termalismo e do Hospital Termal numa perspetiva de relançamento económico da região e nomeadamente no desenvolvimento do Turismo e de todas as atividades complementares ligadas à saúde e ao bem-estar, mantendo claramente a sua vertente assistencial no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

Determinação também na defesa da Linha do Oeste como um eixo ferroviário fundamental no desenvolvimento económico e social da região Oeste, defendendo as suas potencialidades e nunca esquecendo a obrigação de serviço público que esta tem o dever de cumprir.

Por outro lado, desenvolver soluções que permitam aproveitar o potencial artístico da Escola Superior de Arte e Design, possibilitando colocar ao serviço da comunidade o potencial criativo de vários estudantes, explorando formas que facilitem a utilização de espaços vazios na cidade, como espaços com um uso socialmente diverso, com capacidade para originar oportunidades para práticas artísticas, culturais e criativas emergentes, que, de alguma forma, possam contribuir na revitalização do centro histórico, devolvendo-lhe agitação, movimento, criação, circulação e pessoas.

Catarina Paramos quer também definir políticas de dinamização e vitalização social e cultural do espaço público urbano. “Com estas medidas conseguiríamos inúmeros benefícios para a cidade, tais como aumento da diversidade cultural e criativa e por conseguinte da sustentabilidade do ecossistema cultural; novas práticas de interação e coesão social; produção de conhecimentos e aprendizagens mútuas, incremento da visibilidade de propostas artísticas pouco conhecidas; dinamização de novas áreas criativas; maior envolvimento de produtores e públicos na cena cultural; visibilidade mediática, diminuição de atos de vandalismo nos imóveis abandonados, ganho de prestígio social da própria cidade”.

Catarina Paramos convidou António Pessoa de Carvalho e José Carlos Nogueira para intervirem nesta apresentação.

“O Partido Socialista precisa de mudar de imagem e de voz, criando novas empatias para passarmos uma mensagem”, declarou José Carlos Nogueira, justificando o apoio à candidatura de Catarina Paramos. “As mulheres têm para o PS, e para todos nós, uma importância vital pela sua visão, pela postura que têm na sociedade e porque não seguem uma política de confrontação”, frisou.

“A Catarina tem a cultura necessária para o lugar a que se candidata. Tem também a coragem necessária, o que é muito importante para mim”, referiu.

António Pessoa de Carvalho inscreveu-se recentemente como militante do PS e Catarina Paramos quis que o seu caso fosse um exemplo da vontade das pessoas em participarem ativamente na vida deste partido.

O novo militante quer que o PS se abra mais à sociedade caldense e que acolha todos os que se querem juntar ao partido, criando uma ligação mais forte com as pessoas. “A Catarina será uma nova imagem do PS das Caldas e uma nova forma das pessoas verem o partido”, disse.

Outro histórico do PS das Caldas que fez questão de estar presente nesta sessão de apresentação, foi Hermínio de Oliveira que ficou impressionado pelas palavras de Catarina Paramos, “sobretudo pela alma, num discurso de esperança e que é um programa de sentimentos e de futuro, mas também de comprometimento”.

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