Era cerca do meio-dia e quinze do passado dia 13 quando o cavalo partiu a corda a que estava agarrado, depois de ter participado de manhã num desfile organizado próximo do centro histórico pela Associação de Criadores do Cavalo Lusitano do Oeste, no âmbito das festas da cidade. “Soltou-se quando estava a ser colocado dentro da roulote e assustou-se quando um carro passou muito próximo”, revelou Jorge Magalhães, responsável da associação.
Encontrava-se na entrada sul da cidade, junto à antiga Secla, e a galope percorreu várias ruas, perante a estupefação dos peões, que não tentaram demover a marcha do equídeo, para não o assustar.
Assim se explica que o cavalo só tenha sido parado após ter percorrido cerca de dois quilómetros, na Praceta António Montez, próximo do Centro de Saúde, quando já dois carros da polícia já iam no seu encalço.
Por fim, um popular conseguiu barrar a passagem do cavalo, que foi cercado por um agente policial, controlando-o até à chegada do tratador.
“Só por milagre é que não se verificou nenhum acidente”, comentou o condutor de um veículo ligeiro que se cruzou com o cavalo. Se tivessem sido provocados danos, a associação acionaria o seguro que tem quando realiza eventos.
Não deverá ser aplicada nenhuma coima, dado o caráter excecional da circulação do animal sem condutor na via pública.
Francisco Gomes
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