“O Hospital nas Caldas tem história, tem um percurso de prestação de bons serviços à comunidade e não faz sentido que venha agora perder as suas valências e a sua categoria. No PCP estamos contra estas alterações que vêm, uma vez mais, prejudicar os utentes do Oeste-Norte e pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde”, manifestam os comunistas caldenses em comunicado. O PCP recorda que um novo hospital estava nos compromissos do Governo de Sócrates no Plano de Ação do Oeste e também fez parte dos programas eleitorais dos partidos do atual Governo. “Num dado momento, a ministra da Saúde Ana Jorge decidiu que não haveria mais Hospital novo dado que na sua opinião a solução mais económica seria o alargamento do atual. Muitos foram aqueles, incluindo o PCP, que não aceitaram a decisão e continuaram a exigir uma nova unidade hospitalar para o Oeste Norte. Entretanto, veio a crise, a “troika”, o novo governo PSD-CDS e tudo mudou: já não há hospital, nem novo nem alargado e pouco a pouco o que existe vai perdendo valências”, descreve. “O serviço de urgência está a rebentar pelas costuras, não há médicos suficientes, deixou de funcionar a valência de reumatologia e a gestão é pelo menos desastrosa”, sustenta. “Agora, numa estocada final, o CHON – Centro Hospitalar Oeste Norte vai acabar e passa a CHO – Centro Hospitalar do Oeste, com centro de decisão em Torres Vedras, perdendo mais valências: cirurgia geral, dermatologia e ortopedia”, criticam os comunistas. “Isto é absolutamente vergonhoso e altamente prejudicial para os interesses dos cidadãos. Aliás, é incompreensível que numa área territorial tão alargada, que vai de Alcobaça a Torres Vedras, o centro nevrálgico seja colocado numa zona periférica fora do distrito de Leiria. A extinção de serviços enunciada vai eliminar setores operacionais tidos como imprescindíveis em todos os hospitais, nomeadamente cirurgia e ortopedia”, lamentam. “Acresce que o Hospital de Torres Vedras é parceria público-privada com um défice de 30 milhões de euros. Que garantias dá de bem gerir os restantes hospitais públicos?”, interrogam. O PCP questiona também a posição do presidente da Câmara das Caldas da Rainha e dos deputados eleitos pelo distrito de Leiria: “Estão de acordo com estas alterações? Estão ou não ao lado das populações que os elegeram? O que pretendem fazer?”. Os comunistas apelam a “todos aqueles que estão contra estas medidas a juntar a sua voz ao PCP e defender a continuação do CHON nas Caldas da Rainha”. Francisco Gomes
PCP contra transformação do Centro Hospitalar Oeste Norte
8 de Fevereiro, 2012
“O Hospital nas Caldas tem história, tem um percurso de prestação de bons serviços à comunidade e não faz sentido que venha agora perder as suas valências e a sua categoria. No PCP estamos contra estas alterações que vêm, uma vez mais, prejudicar os utentes do Oeste-Norte e pôr em causa o Serviço Nacional de […]
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